Roteiro de 1 dia em Belo Horizonte: Mercado, museus e botecos
Índice
Visão geral e roteiro
Cara, se você só tem um diazinho pra explorar Belo Horizonte, já te aviso: vai ser pauleira no melhor estilo “turismo maratonista apaixonado por boteco e cultura”. E olha, dá pra curtir muito se você souber onde pisar. Nesse roteiro, te levo de manhãzinha no Mercado Central, depois pra curtir arte na Praça da Liberdade, uma passada na Sapucaí, pôr do sol no Mirante Mangabeiras e, claro, fechar a noite com uma cervejinha gelada num boteco raiz da Savassi. Tudo no capricho, com aquele tempero mineiro que só BH tem!
Como chegar • Quando ir • Onde ficar
Chegar em BH é fácil como um pão de queijo quentinho. Se você vem de fora, o Aeroporto de Confins (CNF) é a porta de entrada. De lá até o centro são uns 40 km, e o Uber ou o ônibus executivo Conexão Aeroporto resolve a vida numa boa. Agora, se tu tá mais no modo road trip, BH tá conectada com Rio, SP e Brasília por boas rodovias.
O melhor momento pra visitar? Eu curto muito abril, maio, setembro e outubro — clima firme, céu azul e temperatura gostosa, sem o perrengue da chuva forte ou do friozão.
Pra se hospedar com praticidade e vibe boa, fica na Savassi. Lá tem hotel pra todo gosto, é seguro, central e cheio de opções pra esticar o passeio. O Vivenzo Savassi e o Novotel BH Savassi são pedidas certeiras!
Começando o dia no Mercado Central
Acordou animado? Então bora direto pro coração de BH: o lendário Mercado Central! Lá, meu amigo, é overdose de cheiro bom, queijo canastra, cachaça, doce de leite e a mineirice em estado bruto. Com mais de 400 lojas e quase 100 anos de história, esse lugar é tipo uma aula viva da cultura mineira.
Você pode começar o dia tomando um cafezim coado no Comercial Sabiá com pão de queijo raiz. Depois dá aquela volta clássica nas barracas de temperos, queijos e cachaças artesanais. Se for sua primeira vez, não foge da tradição: pede um fígado com jiló e um suquinho de limão. Se der medo, respira fundo e vai — é mais gostoso do que parece!
Dá também pra comprar artesanato, panelas de barro, lembrancinhas e até camisetas com frases tipo “Uai, trem bão sô!”. Uma imersão cultural de respeito.
- 🕒 Horário: Segunda a sábado, 8h às 18h. Domingos e feriados, 8h às 13h
- 💰 Entrada gratuita
- 🕐 Tempo de visita: 1h30 a 2h
- 📍 Localização: Av. Augusto de Lima, 744 – Centro
💡 Tip do Ti: Leva uma eco bag ou mochila dobrável. É quase impossível sair de lá sem alguma comprinha! E ah, cuidado com o excesso de queijos no calor… eles suam que é uma beleza dentro da bolsa!

Um pulinho no Mercado Novo e aquele cafezim
Depois do Mercado Central, é só dar uns passinhos que você já chega no Mercado Novo, o primo hipster do rolê. Imagina um prédio antigo dos anos 60 que renasceu das cinzas e virou point descolado de bar, cervejaria, loja de vinil, ateliê, barbearia retrô e muito mais. Esse é o clima por aqui!
Suba direto pros andares de cima (confia em mim) e se joga num brunch mineiro com pão de queijo recheado e café especial do Café Jetiboca ou numa IPA artesanal da galera da Viela Cervejaria. Também rolam empanadas argentinas, cachaça de alambique e petiscos gourmet com preço justo.
- 🕒 Horário: Segunda a sábado, das 9h às 20h. Bares até às 22h
- 💰 Entrada gratuita
- 🕐 Tempo de visita: 1h
- 📍 Localização: R. Rio Grande do Sul, 460 – Centro
💡 Perrengue chique: Se der a doida de ir domingo achando que vai bombar, vai dar com a cara na porta. Domingo por lá é só delivery. E atenção: o primeiro andar é mais roots, o charme mesmo tá nos andares de cima!
Circuito Cultural Praça da Liberdade
Chegando ali na Praça da Liberdade, o clima muda. É tipo dar um tapa na alma com tanto verde, arquitetura linda e cultura espalhada. A praça é cercada de museus, todos integrados no famoso Circuito Liberdade, o maior complexo cultural do Brasil. Sério!
Caminhar por ali já é um prazer, mas se quiser turbinar o rolê cultural, se liga nessas paradas obrigatórias:
CCBB BH e Memorial Minas Gerais
O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) é o xodó da galera. Sempre tem alguma exposição impactante rolando, sem falar no café charmoso no pátio interno. Um verdadeiro respiro artístico.
Logo ali ao lado (e igualmente de graça) tá o Memorial Minas Gerais Vale, que é uma explosão sensorial da cultura mineira. Tem sala com projeção 360º, histórias de escritores, religiosidade e até o famoso “quintal de vó” interativo. Só vai!
- 🕒 Horário: CCBB – quarta a segunda, 10h às 22h; Memorial – terça a domingo (fechado temporariamente p/ reforma)
- 💰 Entrada gratuita
- 🕐 Tempo de visita: 1h cada
- 📍 Localização: Praça da Liberdade – Funcionários
💡 Tip do Ti: Vai num dia de semana ou chegue cedo no fim de semana, porque bomba MESMO! E ó, leva casaco — os salões são climatizados e o contraste com o calorzão de BH é real.

Museu das Minas e do Metal e Espaço UFMG
Se tu acha que museu é coisa chata, o Museu das Minas e do Metal – Gerdau vai virar sua cabeça. O lugar é interativo, moderno e tem até simulação de descida em mina subterrânea. É onde a gente entende de onde vem o “Minas” de Minas Gerais, com muita história sobre pedras, ouro, ferro e até um meteorito de verdade pra encostar!
Do ladinho fica o Espaço do Conhecimento da UFMG, que mistura ciência e arte com exposições sobre o universo, vida humana e até um planetário lindão. De noite rola observação astronômica com telescópio no terraço. Imagina ver as estrelas ali no meio de BH?
- 🕒 Museu das Minas – terça a sábado, 10h às 17h;
Espaço UFMG – terça a domingo, 10h às 17h (planetário: sessões pagas) - 💰 Gratuito (planetário R$ 14)
- 🕐 Tempo médio: 1h30 os dois
- 📍 Praça da Liberdade – Funcionários
💡 Tip do Ti: Se chover, esse combo é perfeito! Dois museus cobertos, interativos e com ar-condicionado salvador.
Almoço raiz: onde comer em BH com sabor mineiro
Depois de tanto museu, o estômago já tá mandando sinais, né? Então chegou a hora do almoço raiz — e, meu amigo, BH não brinca quando o assunto é comida boa.
Se você quiser continuar na vibe autêntica, vá de Casa Cheia, que fica no próprio Mercado Central. Os pratos são gigantes, o tempero é de vó e os petiscos, campeões de concurso. Tem tropeiro, rabada, torresmo e o clássico fígado com jiló.
Agora, se o clima for mais “descolado com ar-condicionado”, cola na Savassi e vai de Dona Lucinha. Lá você encontra bufê à vontade de comida mineira com pratos típicos, inclusive quitandas e sobremesas como ambrosia e doce de mamão verde.
- 🕒 Casa Cheia: 11h às 17h
- 🕒 Dona Lucinha: 11h30 às 15h (almoço), jantar em dias específicos
- 💰 Em média R$ 40–60 por pessoa
- 🕐 Tempo: 1h30 pra saborear sem pressa
💡 Perrengue chique: Evita os horários de pico (12h–13h), senão vai encarar fila — principalmente no sábado. E não esquece: peça suco de limão com rapadura ou uma cachacinha pra arrematar.
Passeio pela Rua Sapucaí e Viaduto Santa Tereza
De barriga cheia, dá uma esticada até a Rua Sapucaí, que fica ali atrás da Estação Central. A rua foi revitalizada, virou mirante urbano e tá bombando de bares com vista pro skyline do centro e os paredões grafitados gigantes — resultado do festival de arte urbana CURA.
Dali, é só atravessar o icônico Viaduto Santa Tereza, onde nasceu o movimento Clube da Esquina. Um lugar que pulsa história, arte e música de Minas. Do outro lado, você já entra no bairro boêmio de Santa Tereza, cheio de barzinhos e causos.
- 🕒 Sempre aberto (bares a partir das 16h)
- 💰 Gratuito (só paga o que consumir)
- 🕐 Tempo: 1h curtindo o visual ou esticando pro happy hour
- 📍 Rua Sapucaí – Floresta / Santa Tereza
💡 Tip do Ti: Vai no pôr do sol que a vista é absurda de linda. E aproveita pra tomar uma artesanal no Cervejaria Viela ou um drink no Niê, tudo com vista panorâmica.

Pra relaxar: Parque Municipal Américo Renné Giannetti
Tá precisando de um respiro no meio da cidade? O Parque Municipal é o oásis que tu procura. Fica bem no centrão, na Avenida Afonso Pena, mas parece outro mundo. Tem lago, pedalinho, coreto, árvores gigantes, parquinho e até um mini parque de diversões.
Foi inspirado nos jardins franceses e já existe desde 1897. Então imagina o tanto de história que esse cantinho verde carrega. Ideal pra fazer digestão depois do almoço ou só deitar na grama e curtir o som dos passarinhos.
- 🕒 Terça a sábado: 7h às 21h. Domingo: 7h às 17h
- 💰 Entrada gratuita
- 🕐 Tempo: 1h tá ótimo, mas dá vontade de ficar o dia todo
- 📍 Av. Afonso Pena, 1377 – Centro
💡 Perrengue chique: Se chover forte, nem arrisca, porque o parque pode fechar por segurança. E evita andar com mochila aberta — lugar tranquilo, mas é centro, né?
Fim de tarde com pôr do sol no Mirante Mangabeiras
Tá preparado pra se apaixonar de vez por BH? Então bora pro Mirante Mangabeiras, o point oficial pra ver o pôr do sol mais bonito da cidade. De lá de cima, dá pra ver a cidade inteirinha se esticando até perder de vista.
Tem deck de madeira, clima romântico e aquela vibe de “me belisca que eu tô em Minas”. Fica pertinho da Praça do Papa e dá pra ir a pé (subidinha básica), de Uber ou até mesmo esticar a caminhada se tiver gás.
- 🕒 Todos os dias, das 9h às 18h (última entrada às 17h30)
- 💰 Entrada gratuita
- 🕐 Tempo: 1h é ideal pra curtir a luz mudando
- 📍 R. Pedro José Pardo – Mangabeiras
💡 Tip do Ti: Vai com uma blusa! No fim da tarde, a temperatura cai de leve e venta lá em cima. E leva uma água, porque o acesso é tranquilo, mas a ladeira pede hidratação.
Botecos da Savassi: noite animada e boa de garfo
BH sem boteco é igual pão de queijo sem queijo: não faz sentido! E a Savassi é o coração boêmio dessa cidade maravilhosa. De tarde já tem movimento, mas à noite… o bairro ferve!
Você vai tropeçar em boteco a cada esquina. Pode escolher: tem desde o clássico Redentor com seu chope bem tirado e bolinho de feijão, até o mais moderno Wäls Gastropub, com cervejas artesanais e hambúrguer gourmet.
Quer comida mineira daquelas de fazer careta de alegria? Vai na Dona Lucinha. Agora, se quiser aquele boteco raiz, barulho bom, petisco nervoso e clima de “ô trem bão”, o Bar do Lopes ou o Almanaque são certeiros.
- 🕒 A maioria funciona até 0h (alguns até mais tarde nos fds)
- 💰 Petiscos de R$ 20 a R$ 60, dependendo do nível de gourmetização
- 🕐 Tempo: o quanto sua alma e seu fígado aguentarem
- 📍 Savassi – Região Centro-Sul
💡 Perrengue chique: Sexta e sábado à noite é lotado! Chegue cedo ou vá com paciência pra esperar mesa — mas juro que vale a pena cada segundo!
Alternativa: Santa Tereza e o clima boêmio do Clube da Esquina
Se depois da Savassi tu ainda tiver pique (ou quiser variar o clima), cola no bairro Santa Tereza. É tipo um cantinho do tempo, com cara de interior, calçadas com cadeiras, violão rolando em algum boteco e aquele astral de que todo mundo ali se conhece.
Santa Tereza é onde nasceu o Clube da Esquina, movimento musical que botou nomes como Milton Nascimento e Lô Borges no mundo. Dá pra sentir a alma da música mineira nas paredes do Bar do Museu Clube da Esquina, onde rolam shows intimistas e comida boa.
Também tem o clássico Bar do Bolão, com seu famoso “Kaol” (arroz, ovo e linguiça), e outras opções tipo Santa Pizza ou o super local Mercearia 130.
- 🕒 A maioria dos bares funciona a partir das 17h
- 💰 R$ 15 a R$ 60 dependendo do lugar
- 🕐 Tempo: pra fechar a noite com chave de ouro
- 📍 Bairro Santa Tereza – Região Leste
💡 Tip do Ti: Vai de Uber e fica esperto com o horário de shows ao vivo. Às vezes é cobrado couvert artístico, mas vale cada centavo se você curte MPB de verdade.
Mapa dos pontos turísticos
🗺️ Roteiro Visual: 1 dia em Belo Horizonte
Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em Belo Horizonte, organizados pra você!
Conclusão: BH é logo ali, sô!
Eita rolê arretado que foi esse em BH, hein? Em um dia só dá pra sentir o cheirinho do queijo canastra, ver o sol se pôr nas montanhas, bater papo com gente boa no boteco e ainda sair com a cabeça cheia de arte e cultura.
Belo Horizonte pode até parecer parada de conexão pra cidades históricas, mas quem fica descobre um tesouro urbano com alma interiorana. E se você se deixar levar pelo ritmo da cidade, já aviso: vai querer voltar.
Não esquece de contar nos comentários qual foi seu maior perrengue viajando por aí!
FAQ – Dúvidas frequentes sobre BH
1. Dá pra fazer tudo isso em 1 dia mesmo?
Sim! Mas exige disposição e uma boa organização. Dá pra encaixar todos os pontos se você começar cedo e alternar Uber e caminhada.
2. O Mercado Central abre domingo?
Sim, mas só até 13h. Então, se o seu único dia em BH for domingo, corre lá de manhã!
3. Onde tomar o melhor pão de queijo em BH?
A Pão de Queijaria (Savassi) é imperdível! Mas o do Mercado Central também não decepciona.
4. Tem city tour guiado por BH?
Tem sim! O projeto “BH a Pé” oferece passeios incríveis por temas como literatura, futebol e gastronomia. Vale demais!
5. Melhor lugar pra ver o pôr do sol?
Mirante Mangabeiras, sem dúvida. Mas a Rua Sapucaí também entrega um visual urbano diferentão.
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