Visão geral e roteiro

Bonito é aquele tipo de lugar que te faz duvidar que ainda existe tanta beleza natural preservada no Brasil. Em só dois dias por lá, consegui viver umas das experiências mais mágicas da minha vida: flutuar lado a lado com peixes coloridos em rios cristalinos, caminhar por grutas milenares e ainda ver araras vermelhas dando show no céu azulzão. E sim, dá pra fazer muita coisa em 48h — com organização e um tênis confortável, meu amigo, o rolê rende!

A cidade é super bem estruturada, cheia de agências locais que organizam tudo tim-tim por tim-tim. Os passeios têm número limitado por dia (ecoturismo de respeito, né?), então reserva tudo com antecedência. A vibe? Total conexão com a natureza. E te garanto: até quem não curte muito mato acaba se apaixonando.

Como chegar • Quando ir • Onde ficar

Chegar em Bonito pode ser de avião direto (sim, tem aeroporto na cidade!) ou pelo combo Campo Grande + estrada. De carro, são cerca de 4h30 de viagem. A dica é: se puder, alugue um carro ou combine transfer com as agências, já que os passeios ficam longe do centrinho.

Melhor época? Depende do que você quer ver. No inverno, os rios ficam mais transparentes (perfeitos pra flutuação). No verão, as cachoeiras estão no auge. E se quiser viver um rolê diferente mesmo, tenta sincronizar a viagem com a lua cheia — a cidade ganha um clima místico e os passeios noturnos são de cair o queixo.

Hospedagem é o que não falta. Desde bangalôs com vista pro rio até hostels animadões. Fiquei numa pousada charmosa perto do centro e curti demais a praticidade de fazer tudo a pé à noite.

Tip do Ti: baixa temporada (março a junho, agosto e setembro) = preços melhores e atrativos mais vazios. Fica a dica, hein?

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Flutuação no Rio da Prata

Se tem um passeio obrigatório em Bonito, é a flutuação no Rio da Prata. E bicho… QUE EXPERIÊNCIA! A água é tão transparente que parece que os peixes tão flutuando no ar. Você boia, literalmente, sobre um aquário natural — e não precisa nem saber nadar!

O percurso da flutuação tem cerca de 2.200 metros e passa por dois rios, o Olho d’Água e o Rio da Prata. São cerca de 4 horas de passeio no total, com direito a trilha leve, instruções de segurança e o mergulho relaxante, claro.

Atividades imperdíveis:

• Flutuar entre cardumes de piraputangas e dourados
• Observar as plantas aquáticas dançando na correnteza
• Curtir o silêncio absoluto com a cabeça dentro d’água

Tempo médio de visita: 4 horas
Preço: a partir de R$ 360 (almoço incluso)
Horário: saídas entre 8h e 14h, com agendamento prévio

Dica marota: termina a flutuação e vai direto pro almoço no fogão a lenha do receptivo. Tem doce de leite feito no tacho que vale o pecado!

Gruta do Lago Azul: cartão-postal surreal

Pensa numa caverna mágica que parece cenário de filme. A Gruta do Lago Azul é assim. Ela é um dos cartões-postais de Bonito e, olha… quando a luz entra pelas aberturas da rocha e atinge o lago lá no fundo, o azul que aparece é tão intenso que você quase esquece de respirar. É aquele tipo de lugar que você vê numa foto e pensa “isso deve ser Photoshop”. Mas não é, juro por tudo.

Pra chegar até lá, rola uma trilha com uns 300 degraus esculpidos nas pedras — então vai de tênis e com fôlego. O passeio é só contemplativo (nada de nadar, hein?), mas vale cada gota de suor.

Atividades imperdíveis:

• Fazer fotos com o reflexo azul turquesa (leve celular ou câmera boa)
• Aprender sobre formações de estalactites e estalagmites com os guias locais
• Sentir a energia milenar do lugar, em silêncio, só ouvindo os pingos da caverna

Tempo médio de visita: 1h30
Preço: entre R$ 110 e R$ 160 (varia conforme a época)
Horário: pela manhã é melhor, quando o sol bate direto no lago

Perrengue chique: os degraus da trilha podem escorregar se estiver úmido. Vá com calma, nada de pressa. A vista compensa!

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Nascente Azul: mergulho e aventura

Se Bonito fosse um parque de diversões natural, a Nascente Azul seria a parte com flutuação, adrenalina e cenário de tirar o chapéu. Começa com uma trilha leve até a nascente, onde rola aquele fenômeno que parece mágica: o espelhamento. A água reflete um azul tão puro que você entende na hora de onde vem o nome do lugar.

A flutuação é mais curtinha e tranquila que no Rio da Prata, ideal pra quem quer uma vibe mais light. E o melhor: o complexo tem balneário com praia, piscina ecológica e até tirolesa de 450 metros sobre o lago!

Atividades imperdíveis:

• Flutuar sobre a nascente com snorkel e ver peixinhos de pertinho
• Curtir o “Acqua Floats”, tipo um parque aquático inflável em plena natureza
• Se jogar no pêndulo humano (só pra corajosos!) ou voar na tirolesa com vista da Serra da Bodoquena

Tempo médio de visita: Day use (passe o dia!)
Preço: a partir de R$ 190 (atividades extras cobradas à parte)
Horário: das 8h às 16h30

Tip do Ti: mesmo que não vá nas aventuras radicais, curtir a prainha com água da nascente já é luxo demais. Leva canga, protetor e relaxa!

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Buraco das Araras: espetáculo natural

Imagina um buraco gigantesco no meio do cerrado, com 124 metros de profundidade e mais de 500 araras vermelhas dando show todos os dias. Esse é o Buraco das Araras, uma cratera formada naturalmente que virou lar de dezenas de aves coloridas. A cena é surreal — e o barulho das araras ecoando entre as paredes de pedra é inesquecível.

A trilha é leve e circular, com dois mirantes topíssimos. Dá pra ver também jacarés e outras aves que vivem no laguinho lá no fundo. É um passeio bem contemplativo e cheio de vida selvagem.

Atividades imperdíveis:

• Observar o voo das araras bem de pertinho
• Fazer fotos nos mirantes com o buracão ao fundo
• Participar de conversas com os guias sobre reabilitação de aves e preservação

Tempo médio de visita: 1h30
Preço: R$ 120
Horário: melhor ir pela manhã ou fim da tarde, quando as araras estão mais ativas

Dica marota: combina esse passeio com o Rio da Prata, que fica pertinho. Dá pra fazer os dois no mesmo dia e sair com a alma lavada!

Estância Mimosa ou Parque das Cachoeiras?

Essa é daquelas escolhas difíceis — tipo decidir entre coxinha e pastel. Os dois são bons demais! Tanto a Estância Mimosa quanto o Parque das Cachoeiras oferecem trilhas cheias de quedas d’água, paradas pra banho e uma vibe deliciosa de mata fechada.

Na Mimosa, são 10 cachoeiras, 9 paradas pra banho, passarelas de madeira no meio do mato e até um trechinho feito num barquinho movido a energia solar. Pra fechar com chave de ouro: almoço no fogão a lenha com comida caseira que parece feita por vó. Já o Parque das Cachoeiras é um pouco mais compacto, com 7 quedas, piscinas naturais e áreas de descanso bem estruturadas.

Atividades imperdíveis:

• Nadar nas cachoeiras com direito a hidromassagem natural
• Caminhar por trilhas de mata ciliar ouvindo os sons da natureza
• Se entupir de comida boa no almoço (fogão a lenha, bebê!)

Tempo médio de visita: 3h de trilha + almoço
Preço: a partir de R$ 200 (Parque) e R$ 260 (Mimosa, com almoço à parte – R$ 78)
Horário: manhã ou início da tarde

Tip do Ti: Leva papete ou tênis que pode molhar. E cuidado: depois da terceira cachoeira, você já quer largar tudo e morar lá!

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Aquário Natural: peixes, tranquilidade e transparência

Se você ainda não se apaixonou por Bonito, o Aquário Natural vai dar o golpe final. O lugar é uma reserva privada com uma lagoa azulzinha, cheia de peixes enormes, onde a galera pratica flutuação com snorkel — é tipo estar dentro de um documentário do Discovery, só que ao vivo e a cores.

A flutuação dura cerca de 40 minutos, bem tranquila, sem correnteza. E o melhor: você ainda pode fazer a Trilha dos Animais, que cruza áreas de Mata Atlântica e Cerrado, com pontes suspensas e mirantes que revelam a biodiversidade local.

Atividades imperdíveis:

• Flutuar entre tambaquis, curimbatás e outros peixões
• Caminhar pela Trilha dos Animais e ver de pertinho a fauna local
• Curtir a estrutura do receptivo com redário, lojinha e lanchonete

Tempo médio de visita: 2h a 3h
Preço: R$ 280 (aprox.)
Horário: agendamento obrigatório; ideal entre 9h e 14h

Perrengue chique: nada de protetor solar ou repelente antes da flutuação, hein? Eles prejudicam a transparência da água!

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Eco Park Porto da Ilha: dia relax total

Depois de tanta trilha, tanta flutuação, você merece um rolê mais relax, né? O Eco Park Porto da Ilha é aquele lugar perfeito pra curtir sem pressa. Tem áreas de banho com peixinhos, decks flutuantes, quiosques pra sentar e tomar uma gelada, restaurante que serve um tambaqui top e várias atividades extras (se a preguiça deixar).

Se bater uma vontade de ação, tem stand up paddle, duck no Rio Formoso, boia cross e muito mais. Mas se quiser só ficar de molho na água com as capivaras de fundo, também tá valendo.

Atividades imperdíveis:

• Curtir um dia relax nos decks do rio
• Fazer duck, caiaque ou stand up nas corredeiras
• Almoçar um peixe fresquinho no restaurante do parque

Tempo médio de visita: o dia inteiro
Preço: entrada R$ 75, atividades cobradas à parte
Horário: das 8h às 17h

Dica marota: vai com roupa de banho por baixo e leva canga, chapéu e protetor solar. O rolê é bom demais pra ser com pressa!

Gruta de São Miguel: beleza subterrânea

A Gruta de São Miguel é tipo uma viagem ao centro da Terra. Localizada em uma área de preservação ambiental, o passeio começa com uma trilha suspensa que passa por cima da mata, te dando aquela visão panorâmica irada antes de entrar no mundo das estalactites.

Lá dentro, é tudo escuro e silencioso, com formações rochosas milenares esculpidas gota por gota. O guia vai explicando tudo sobre a história da gruta, os minerais, os bichinhos que vivem por lá (inclusive morcegos, mas relaxa, eles são do bem). Às terças e sextas, rola até passeio noturno — mais misterioso ainda!

Atividades imperdíveis:

• Caminhar pela trilha suspensa e sentir a brisa da copa das árvores
• Observar formações rochosas como estalactites, colunas e travertinos
• Fazer o passeio à noite pra sentir o clima místico da caverna

Tempo médio de visita: 1h30
Preço: a partir de R$ 86
Horário: manhã, tarde ou noturno (dias específicos)

Tip do Ti: Leva uma lanterna se for no passeio da noite (mas eles também fornecem). E se ouvir um barulho estranho… relaxa, deve ser só um morceguinho fofo!

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Passeio de quadriciclo na Trilha Boiadeira

Mano… esse aqui é pra soltar o grito na garganta! O passeio de quadriciclo na Trilha Boiadeira é adrenalina pura. São quase 9 km de percurso passando por lama, mata, córregos e obstáculos naturais, tudo com aquele cheirinho de aventura e liberdade.

A trilha passa por um caminho histórico usado por comitivas de gado no século XIX — ou seja, além de radical, é cheio de história. Pode pilotar a partir dos 16 anos (com autorização) e os monitores vão junto o tempo todo, garantindo segurança total.

Atividades imperdíveis:

• Acelerar pelas trilhas de barro e encarar os riachos
• Descobrir trechos históricos da antiga estrada boiadeira
• Sentir o vento na cara e dar boas risadas nas curvas (e escorregadas)

Tempo médio de visita: 50 minutos
Preço: entre R$ 280 e R$ 340
Horário: entre 9h e 16h, com agendamento prévio

Perrengue chique: sai de lá coberto de barro? Sai sim. Mas com sorriso de orelha a orelha! Vai por mim: roupa velha e óculos escuros são teus aliados.

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Noite em Bonito: gastronomia e cultura local

Depois de tanta emoção, o céu de Bonito começa a se encher de estrelas e é hora de curtir o centrinho da cidade. E vou te dizer: o clima noturno de Bonito é uma delícia. As ruas são bem iluminadas, tem música ao vivo em vários restaurantes e uma energia leve que só quem tá em paz com a natureza consegue sentir.

Destaques da noite:

• Jantar no Juanita, com pacu grelhado e purê pantaneiro
• Experimentar sorvetes de sabores regionais como guavira e bocaiúva
• Dar uma volta no “Bonito by Night” e ouvir lendas locais sob o luar

Durante a lua cheia, a cidade se transforma. Rola contação de histórias na Praça Central, apresentações de MPB e sertanejo raiz e barraquinhas com quitutes regionais (vai um bolinho de mandioca aí?). Se estiver lá em noite de luar, aproveita — é mágico.

Tip do Ti: se curtir astronomia, dá pra fazer um passeio guiado de observação de estrelas. Leva blusa, o ventinho à noite costuma bater!

Bonito na lua cheia: experiências únicas

Agora segura essa: você sabia que Bonito sob a lua cheia vira outro lugar? É sério! Os rios ganham um brilho prateado surreal, as trilhas noturnas parecem mágicas e ainda rolam passeios pensados especialmente pra essa fase lunar.

Um dos destaques é a flutuação noturna no Rio da Prata. Imagina descer calmamente o rio, em silêncio, só com a luz da lua e lanternas subaquáticas te guiando. Os peixes parecem brilhar. É um espetáculo sensorial, diferente de tudo que eu já vivi.

E tem mais: o rolê “Bonito by Night” te leva pelas ruas do centro histórico, com contação de causos e mitos indígenas. Pra fechar, ainda dá pra observar estrelas com telescópios e guias que manjam tudo do céu do Pantanal.

Rolês imperdíveis na lua cheia:

• Flutuação no Rio da Prata com lanternas e luar
• Tour cultural pelo centrinho e praça iluminada
• Sessão astronômica com telescópio e lendas celestes

Dica de ouro: Lua cheia de 2025 cai em: 24/06, 23/07, 22/08, 20/09… Já marca no calendário e programa a trip!

Tip do Ti: leve lanterna de cabeça com luz vermelha, calça e jaqueta leve. E cuidado com as raízes nas trilhas. O escuro prega peças, hein?

Veja também!

• Roteiro de 1 dia em Belo Horizonte: Mercado, museus e botecos
• O que fazer em Amsterdã em 3 dias: roteiro com arte, canais e tulipas
• O que fazer em Salvador em 48 horas: roteiro completo
• Bonito (MS) em 48h: flutuação, grutas e ecoturismo
• O que fazer em Vancouver em 3 dias: Stanley Park, Granville Island e gastronomia multicultural

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Dicas práticas para não cair em furada

Se liga nessas dicas que eu aprendi na raça (algumas com risadinhas, outras com leves arrependimentos):

1. Reserve tudo com antecedência, principalmente em alta temporada. Os passeios têm limite diário e esgotam rápido.
2. Leve papete, tênis e chinelo — cada um tem sua vez nos passeios.
3. Repelente e protetor solar são essenciais, mas nunca use antes da flutuação (pro bem dos rios!).
4. Dinheiro em espécie pode salvar em lojinhas ou barraquinhas locais.
5. Vai com criança? Verifique idade mínima dos passeios. Alguns exigem mais de 10 anos.
6. Evite carro baixo, muitas estradas são de terra e com buracos-cenográfico-nível-filme.
7. Não tente fazer tudo em 2 dias. Bonito merece voltar com calma. Esse roteiro é só um gostinho.

Perrengue chique do Ti: fiquei sem almoço porque achei que dava pra comer em qualquer passeio. Spoiler: não dava. Leve sempre uns snacks!

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Mapa dos pontos turísticos

🗺️ Roteiro Visual: Bonito em 48h

Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos nosso roteiro completo em Bonito (MS), organizados pra você!

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Conclusão: vale a pena visitar Bonito em 48h?

Vale. E muito. Mesmo com o tempo apertado, dá pra viver experiências que ficam tatuadas na memória: flutuar lado a lado com peixes em rios límpidos, ouvir histórias sob o luar e ver araras dançando no céu. Bonito é mais que destino — é um convite à contemplação, à adrenalina e ao respeito pela natureza.

E se te bater aquela sensação de “poxa, queria mais tempo”… ótimo. É sinal de que Bonito ainda vai te ver de novo. Eu, pelo menos, já tô montando o próximo roteiro.

Não esquece de contar nos comentários qual foi seu maior perrengue viajando por aí!

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FAQs