O que fazer em Reykjavik em 3 dias: roteiro completo com mapa
Índice
Visão geral e roteiro
Cara, Reykjavik é aquela cidade que mistura o moderno com o mágico. Não é gigante, mas também não é entediante. Em 3 dias você consegue fazer um rolê completo pela cidade, se deliciar nos spas geotermais e ainda explorar paisagens de outro planeta. A parada aqui é equilíbrio: um pouco de cultura, um pouco de natureza e muito “uau” pelo caminho.
Prepare-se pra andar bastante (o centro é super caminhável), viver experiências únicas como ver uma aurora boreal, tomar sopa dentro de um pão crocante e curtir um banho quente enquanto neva lá fora. Ah, e não subestime o friozinho não… ele vem afiado!
Como chegar • Quando ir • Onde ficar
Como chegar:
Você vai aterrissar no Aeroporto Internacional de Keflavik (KEF), que fica a uns 45 minutos de Reykjavik. A dica marota é já reservar um transfer tipo o Flybus, que te deixa pertinho do seu hotel, muito mais barato que táxi.
Quando ir:
- Verão (jun–ago): Sol quase 24h por dia, clima mais ameno e muita coisa acontecendo.
- Inverno (nov–mar): Aurora boreal, paisagens congeladas e aquele ar de conto de fadas.
- Primavera e outono também são boas pedidas se quiser fugir da muvuca e economizar.
Onde ficar:
Se quiser praticidade total, fica no centro (Miðborg). O Center Hotels Arnarhvoll, por exemplo, tem localização top na beira-mar e um rooftop bar com uma vista animal. Outras boas pedidas são o Exeter Hotel e o clássico Apotek Hotel.
Tip do Ti: Leva adaptador de tomada tipo F (aquele europeu) e sempre deixa uma camada extra de roupa na mochila. O tempo muda mais rápido que conversa de grupo no WhatsApp.
Perlan e a vista 360° de Reykjavik
Logo de cara, minha primeira parada foi o Perlan, um prédio futurista com uma cúpula de vidro que parece ter saído de um filme sci-fi. E não é só pela arquitetura, não. O lugar é tipo um parque de diversões para quem curte natureza, ciência e gelo (muito gelo!).
Lá dentro tem:
- A primeira caverna de gelo indoor do mundo (sim, você entra mesmo!)
- Um planetário com show de aurora boreal
- Exposições sobre glaciares, vulcões e aves islandesas
- E, claro, um mirante 360º no topo que dá um visual surreal da cidade e da baía Faxaflói

💡 Tempo médio de visita: 2h a 3h
🕒 Horários: das 9h às 22h (confirmar no site na alta temporada)
💰 Preço: a partir de ISK 3.900 (uns €26), incluindo o museu e o observatório
🍽️ Tem um restaurante na cúpula com pratos locais e janelas panorâmicas.
Perrengue chique: Se você for no inverno, vai se arrepender se não colocar uma segunda pele. No mirante, o vento bate de lado e dá tapa na cara!
Rainbow Street e arte de rua em Laugavegur
Ahhh, Laugavegur… andar por essa rua é tipo folhear um livro colorido sobre a alma de Reykjavik. Ela é a principal artéria do centro, cheia de lojas descoladas, cafés aconchegantes e aquela vibe indie que dá vontade de morar ali mesmo.
Mas o destaque mesmo vai pro trecho chamado Rainbow Street (Skólavörðustígur). O nome não é à toa: o asfalto é pintado com as cores do arco-íris, em homenagem à cena LGBTQIA+ fortíssima da cidade. A rua termina na imponente Hallgrímskirkja, o que deixa tudo ainda mais fotogênico.
Enquanto caminha, olha pros muros: a arte de rua aqui é nível galeria a céu aberto. Tem mural de viking, grafite abstrato e até uns bichos míticos. A esquina da Laugavegur com Klapparstígur tem o Kiki Queer Bar de um lado e um mural incrível do outro. É onde a Islândia mostra que tradição e modernidade andam juntinhas.
🕒 Dá pra explorar em 1h a 2h com calma
💰 Gratuito (só o que você gastar nas lojinhas e cafés!)
📍 Localização: pleno centro de Reykjavik, não tem erro.
Tip do Ti: Passa no Sandholt Bakery e experimenta o croissant de amêndoas ou um kleina (um tipo de donut islandês). A vibe do lugar é um charme.
Hallgrímskirkja: a igreja icônica da Islândia
É impossível estar em Reykjavik e não notar a Hallgrímskirkja. Essa igreja gigantesca de concreto cinza domina o skyline da cidade e é um dos símbolos mais fotografados do país. O formato dela lembra as colunas de basalto das formações vulcânicas da Islândia, então é arte, arquitetura e geologia tudo junto.
A entrada na igreja é gratuita, mas se você quiser subir na torre (e olha, eu recomendo muito), paga uma taxa e sobe de elevador até o topo. Lá de cima, Reykjavik vira um quebra-cabeça colorido, com casinhas de telhado vermelho e o mar ao fundo.

🕒 Horários: das 9h às 17h (verão vai até mais tarde)
💰 Preço pra subir na torre: ISK 1400 (cerca de €9) adultos, ISK 200 crianças
⛪ Durante cultos, o acesso ao interior pode ser limitado
Tip do Ti: Vai cedo, tipo logo que abrir. Evita fila e ainda pega a luz da manhã batendo na cidade, que é tipo filtro natural.
Sun Voyager: a escultura dos sonhos vikings
Pertinho do centro, de frente pro mar, você vai dar de cara com o Sun Voyager (Sólfar), uma escultura de aço que parece um navio vikings esqueleto, mas é muito mais que isso. Ela representa esperança, descoberta e liberdade. Poético, né?
O artista, Jón Gunnar Árnason, criou a obra como um presente pros 200 anos de Reykjavik. E, meu amigo, quando bate aquele pôr do sol alaranjado atrás dela… é de arrepiar.
🕒 Visita livre a qualquer hora, mas o pôr do sol é mágico
💰 Gratuito
📍 Fica na beira-mar da Sæbraut, caminho perfeito pra quem tá indo a pé do Harpa ao centro
Perrengue chique: Venta horrores ali! Vai com casaco corta-vento ou você vai sair voando igual vela de navio.
Harpa Concert Hall e o show da arquitetura islandesa
Se tem um lugar que grita “futurismo nórdico com orgulho”, é o Harpa Concert Hall. Esse prédio de vidro todo facetado parece uma colmeia alienígena iluminada — de dia ele brilha com reflexos do mar e do céu, e de noite vira um show de luzes com seus 700 LEDs piscando em sincronia. É surreal.
Por dentro, ele abriga salas de concerto, exposições, cafés e uma lojinha cheia de lembranças criativas. Mesmo que você não vá pra um espetáculo, vale MUITO a visita. Subir até o último andar e olhar a baía de lá é tipo terapia visual.

🕒 Aberto diariamente, geralmente das 10h às 18h
💰 Entrada gratuita nas áreas públicas
🎭 Shows e tours guiados pagos (a agenda vive mudando)
Tip do Ti: Vai no fim da tarde e espera escurecer do lado de fora. Você vai entender por que o Harpa parece ter sido construído pelos elfos do design.
Sky Lagoon: relax com vista pro mar
Olha… entrar na Sky Lagoon depois de um dia explorando Reykjavik é tipo colocar o corpo no modo “obrigado, universo”. A lagoa termal é gigante, com água quentinha (entre 38 e 40°C) e uma borda infinita que dá direto pro oceano. O cenário? Rochas vulcânicas, céu pastel e vapor dançando no ar gelado. É sensacional.
Mas o que rouba a cena mesmo é o ritual de 7 etapas, chamado “The Ritual”. Você começa com o banho quente, depois passa por um mergulho gelado (coragem, viu?), sauna com janelão pro mar, esfoliação com sal islandês, banho de névoa fria, banho de vapor… e termina com chá e paz na alma.
🕒 Aberta o dia inteiro, mas o pôr do sol é o must!
💰 Ingressos variam: de ISK 8.000 a ISK 13.000 (± €50 a €85) dependendo do pacote
📍 A uns 15 min do centro, vá de táxi ou shuttle
Tip do Ti: Vai no fim do dia, reserva o ritual completo e, se puder, leva uma GoPro com case à prova d’água. As fotos com vapor e sol no horizonte ficam cinematográficas!
Museus inusitados: do Nacional ao do Pênis
A Islândia é um país de extremos, e isso também vale pros museus. Quer história viking? Cultura pop? Arte contemporânea? Tem. Mas também tem um lugar… bem, diferente: o Museu do Falo (Phallological Museum), com uma coleção de mais de 280 “membros” de mamíferos islandeses, sim, é exatamente isso que você pensou.
Outras paradas que valem o tempo:
- Museu Nacional da Islândia: super completo, com peças desde a era dos vikings até os dias atuais.
- Settlement Exhibition: um museu construído em volta de uma casa viking real descoberta durante escavações.
- Aurora Reykjavik: ideal pra entender a ciência por trás da aurora boreal antes de sair caçando ela.
🕒 Horários variam, maioria abre entre 9h e 10h e fecha lá pelas 17h
💰 De ISK 1.800 a 3.000 (± €12 a €20)
📍 Tudo bem central, fácil de chegar andando
Perrengue chique: No Museu do Falo, se prepara pra dar risada com os nomes das peças e pra ver touristas mais sérios tentando manter a compostura. É impossível.
Tjörnin: o lago gelado com vibe de parque urbano
Tjörnin (se fala tipo “tchôrnin”) é o coração sereno de Reykjavik. É um lago fofíssimo bem no meio da cidade, cercado por casinhas coloridas, prédios históricos e uma vibe de filme escandinavo de sessão da tarde.
No verão, ele vira point de piquenique com patinhos e cisnes flutuando na moral. Já no inverno, o espelho d’água congela e vira pista de patinação natural, e sim, rola ver islandês indo trabalhar atravessando o lago de skate no gelo.
Dá pra caminhar pelo parque ao redor, visitar o City Hall (com uma maquete 3D gigante da Islândia dentro!) ou tomar um café ali nos arredores, tipo no Ida Zimsen, que tem livros, café e aconchego.
🕒 Livre 24h
💰 Gratuito
📍 Bem no centro, colado ao City Hall
Tip do Ti: Se for no inverno e tiver sorte, dá até pra ver reflexo da aurora boreal no lago à noite. Fica tudo azul-esverdeado, coisa de outro mundo.
Golden Circle completo: Þingvellir, Geysir e Gullfoss
Se você só fizer um bate-volta fora da cidade, que seja esse. O Golden Circle é tipo o combo de ouro da Islândia, três paradas absurdamente lindas, perto uma da outra, cada uma com uma vibe diferente. Dá pra fazer de carro alugado ou com tour (super comum).
Þingvellir National Park
Aqui foi onde nasceu o primeiro parlamento do mundo (ano 930!) e onde duas placas tectônicas, a americana e a eurasiática, se encontram. Literalmente: você pode caminhar entre os continentes. Em dias de sol, os paredões de lava e a fenda cheia d’água formam paisagens de tirar o fôlego.
Tip do Ti: Dá pra mergulhar (ou fazer snorkel) na Silfra Fissure, uma água cristalina gelada entre as placas. Mas ó, é bem friaca.
Geysir
O que deu nome a todos os gêiseres do mundo. O original “Geysir” tá meio aposentado, mas o vizinho Strokkur entra em erupção a cada 5 a 10 minutos, lançando água fervente a 20 metros de altura. É tipo um chafariz do inferno.
Perrengue chique: Fica do lado do jato d’água achando que não vai molhar… Spoiler: vai.
Gullfoss
A cachoeira mais famosa do país! São duas quedas gigantescas com névoa constante e, se tiver sol, arco-íris na certa. No inverno, parte dela congela e parece que o tempo parou.
🕒 Tour leva o dia todo (~8h)
💰 Entrada gratuita nos três pontos (mas parking pago em Kerid e Þingvellir)
📍 A cerca de 1h30 de Reykjavik
Kerid Crater: o vulcão colorido da Islândia
Depois de ver gêiseres e cachoeiras, fecha o rolê do Golden Circle com chave vermelha — literalmente! O Kerid Crater é uma cratera vulcânica de 3 mil anos com paredes vermelhas intensas e um lago azulão no fundo. Parece um olho de dragão gigante no meio do nada.
É facinho de caminhar em volta da borda e até descer até a beira da água. A vista lá de cima parece Marte com filtro de Instagram. Se tiver neve nas bordas, então… é arte natural!

🕒 Aberto o dia inteiro
💰 ISK 600 (~ €4) por pessoa
📍 Fica entre Geysir e Reykjavik, fácil de encaixar no roteiro
Tip do Ti: Vai no fim do dia. O pôr do sol tinge as paredes do crater de laranja e roxo — um espetáculo.
South Coast: Skógafoss, Reynisfjara e glaciares
Pega a estrada rumo ao sudeste e prepara o coração, porque o visual da South Coast é de cair o queixo. São paredões de pedra, praias de areia preta, cachoeiras insanas e até cavernas de gelo. É um dos trechos mais cinematográficos da Islândia, sem exagero.
Skógafoss
É aquele tipo de cachoeira que te deixa sem saber se tira foto ou só fica ali, boquiaberto. Com 60 metros de queda, Skógafoss tem um arco-íris quase permanente nos dias de sol e uma escadaria que te leva até a parte de cima. Subir vale o esforço: a vista do topo é absurda.
Tip do Ti: Vai com capa de chuva ou vai sair encharcado, mesmo sem pisar na água.
Reynisfjara Beach
Já imaginou uma praia de areia preta com colunas de basalto, ondas violentas e cavernas? Essa é a Reynisfjara, um cenário tão irado que já apareceu em Game of Thrones. As formações rochosas no mar (Reynisdrangar) parecem trolls petrificados. Mas ó: cuidado com as “sneaker waves”, ondas que vêm do nada e arrastam tudo.
Perrengue chique: Fui tirar selfie perto demais e quase virei estatística. Fica esperto!
Dyrhólaey e Vik
Se tiver tempo, dá um pulo no penhasco de Dyrhólaey, com vista panorâmica absurda da costa e farol no topo. E dá uma paradinha na vila de Vík í Mýrdal, a última antes dos desertos de lava e gelo do leste.
🕒 Rende um dia inteiro saindo de Reykjavik cedo
💰 Gratuito
📍 Skógafoss a 2h da capital, Reynisfjara +30 min
Tip do Ti: Se tiver tempo (e coragem), faz um tour pra dentro da Katla Ice Cave, uma caverna de gelo surreal que parece saída de um filme sci-fi.
Auroras Boreais e como aumentar suas chances
Ver a aurora boreal é tipo bingo cósmico. Nem sempre dá certo, mas quando dá… mano, é a coisa mais mágica que você vai presenciar. Um balé verde, roxo e rosa no céu noturno, dançando em silêncio. Emociona de verdade.
Melhor época: setembro a abril
Horário: das 21h à 1h geralmente
Onde ver:
- Þingvellir National Park
- Grotta Lighthouse (bem perto do centro)
- Ou em qualquer lugar afastado das luzes da cidade
Dicas pra aumentar as chances:
- Baixa cobertura de nuvens
- Índice KP acima de 3 (usa o app “Aurora Forecast”)
- Câmera com longa exposição (ou celular no modo Pro)
Tip do Ti: Se não conseguir ver na primeira noite, tente de novo! Alguns tours permitem repetir grátis até você conseguir. E leva chocolate quente no bolso, porque o frio é de respeito.
Mapa dos pontos turísticos
🗺️ Roteiro Visual: 3 dias em Reykjavik
Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em Reykjavik, organizados pra você!
Conclusão: Reykjavik no coração e na memória
Depois de 3 dias intensos, cheios de paisagens surreais, banhos termais, arte de rua, sopas no pão e noites caçando luzes dançantes no céu, eu te garanto: Reykjavik vai te deixar saudade.
É uma cidade que mistura calmaria e aventura, onde você pode começar o dia com um expresso no centro e terminar mergulhado em águas quentes observando o sol se pôr às 15h (sim, isso acontece no inverno!). Seja tua vibe cultural, natural ou uma boa dose de perrengue chique, Reykjavik entrega tudo — e com neve em cima.
Conta nos comentários qual foi seu maior perrengue viajando por aí! Já encarou uma tempestade de gelo só pra ver uma aurora?
FAQs sobre Reykjavik e Islândia
1. Reykjavik é uma cidade cara?
Sim, prepare o bolso! Mas tem como economizar: use mercados como o Bónus, escolha food halls e prefira hospedagens com cozinha.
2. Dá pra ver a aurora boreal direto da cidade?
Raramente. As luzes da cidade atrapalham. Vá pra Þingvellir, Grotta ou faça um tour noturno com guia.
3. Preciso alugar carro em Reykjavik?
Não pra explorar o centro. Mas se quiser fazer o Golden Circle e South Coast com liberdade, aí sim.
4. O que vestir no inverno islandês?
Camadas, amigo! Segunda pele, fleece, casaco impermeável, bota forrada e luvas corta-vento.
5. Qual lagoa termal é melhor: Sky Lagoon ou Blue Lagoon?
Sky é mais intimista e pertinho da cidade. Blue é a clássica, mais turística. Ambas valem a pena!