Carregando agora
cidade de vancouver vista de cima com montanhas ao fundo

O que fazer em Vancouver em 3 dias: Stanley Park, Granville Island e gastronomia multicultural

Visão geral e roteiro

Vancouver é aquele tipo de cidade que te conquista logo no primeiro suspiro de brisa do Pacífico. Moderna, verdinha, cheia de cultura e com um estilo de vida que mistura trilha e café hipster com uma naturalidade de dar inveja. Em três dias dá pra ter um gostinho completo: dos parques urbanos gigantes aos mercados artesanais, sem esquecer da comida maravilhosa que representa o mundo inteiro num só lugar.

Preparei esse roteiro pensando num ritmo tranquilo, mas com boas doses de aventura, natureza e, claro, aquelas dicas do Ti pra não cair em furada. Bora explorar Vancouver comigo?


Como chegar • Quando ir • Onde ficar

Como chegar: A porta de entrada é o Aeroporto Internacional de Vancouver (YVR), mega eficiente e conectado com o centro pela Canada Line — um trem que te deixa na região central em 25 min, sem stress.

Quando ir: O verão (junho a setembro) é a melhor época: dias longos, céu azul e temperatura na média dos 20 e poucos graus. Ideal pra curtir parque, pedal, caiaque e, se der sorte, até uma praia. No inverno, apesar do frio, rola ski e paisagens de cartão-postal cobertas de neve.

Onde ficar: Pra quem curte praticidade, Downtown Vancouver é o melhor custo-benefício. Agora, se quiser uma pegada mais local, Kitsilano tem aquele climinha “praiano cool”. Eu fiquei em Yaletown e adorei — acesso fácil ao metrô, restaurantes top e uma vista linda da marina.


Dia 1: Stanley Park e centro de Vancouver

Ciclismo na Seawall do Stanley Park

Acorda cedo, toma aquele café caprichado (minha dica é o 49th Parallel Café) e parte direto pro Stanley Park, que é tipo o pulmão verde da cidade — e não é exagero! O parque tem mais de 400 hectares, trilhas, praias e até florestas de cedros gigantes.

Aluga uma bike (tem várias lojas na entrada do parque, tipo a Spokes Bicycle Rentals) e se joga na Seawall, uma ciclovia cênica de 9 km que contorna o parque inteirinho. O visual é surreal: floresta de um lado, oceano do outro, e aquela vibe canadense zen.

  • 🕒 Tempo médio: 2 a 3 horas pedalando com calma e paradas pra foto
  • 💸 Aluguel de bike: a partir de CAD 13/h
  • ⏰ Melhor horário: de manhã cedinho pra evitar o fluxo maior

Tip do Ti: leva uma garrafinha d’água e um lanchinho — tem uns bancos com vista pro mar perfeitos pra fazer um mini piquenique.

Stanley-Park-Seawall-biking-720-250px O que fazer em Vancouver em 3 dias: Stanley Park, Granville Island e gastronomia multicultural América do Norte Dicas Práticas e Planejamento Natureza e Aventura

Vancouver Aquarium e totens indígenas

Logo ali dentro do Stanley Park tem uma dobradinha imperdível: o Vancouver Aquarium, que é super educativo e mostra a vida marinha do Pacífico Norte — das águas-vivas psicodélicas aos leões marinhos.

Saindo do aquário, caminha uns 5 minutinhos e você já vai dar de cara com o Totem Poles Display, um dos pontos mais fotografados de Vancouver. É uma bela homenagem às Primeiras Nações e um lembrete poderoso da herança indígena da região.

  • 🕒 Tempo médio: 2 horas de visita
  • 💸 Entrada no aquário: CAD 42 (adultos)
  • ⏰ Totens: abertos e gratuitos, 24h

Perrengue chique: fui no fim da tarde no verão e tomei uma surra dos mosquitos — repelente é essencial, mesmo dentro do parque!


Sunset na English Bay

Fechando o dia com chave de ouro: English Bay Beach, que fica coladinha na saída oeste do Stanley Park. Leva uma canga, compra um sushi takeout ali perto (recomendo o “Sushi Itoga”) e se posiciona pra ver um dos pores do sol mais lindos da vida.

A galera local costuma se reunir ali depois do trabalho, com música, slackline e cerveja artesanal. É aquele momento de contemplação total, com o sol se escondendo no mar entre as montanhas ao fundo.

  • 🕒 Melhor horário: a partir das 19h no verão
  • 💸 Grátis e inesquecível

Tip do Ti: se tiver sorte, dá até pra ver focas nadando perto da margem — só fica esperto e com a câmera pronta.

Dia 2: Granville Island e arredores

Granville Island Public Market

Começa o dia explorando a Granville Island, uma península charmosa cheia de ateliês, galeriazinhas e o famoso Public Market. Cara, é o tipo de lugar que dá vontade de morar só pra poder comprar uns queijos, frutas frescas e bolos todos os dias. E o cheiro dos pães assando na hora? De desmaiar de amores!

Dá pra provar de tudo por lá — salmão defumado, doces típicos, pratos asiáticos e, claro, os donuts do Lee’s Donuts que têm fama de serem os melhores da cidade (confirmo: são mesmo!).

  • 🕒 Tempo médio: 2 a 3 horas
  • 💸 Entrada: gratuita, mas prepara a carteira pra comer bem!
  • ⏰ Horário: 9h às 18h (algumas lojas abrem antes)

Tip do Ti: Vai com fome, mas não exagera na empolgação. Ainda vem muito chão (e água) pela frente nesse dia!

granville-island-public-market-vancouver-1024x512 O que fazer em Vancouver em 3 dias: Stanley Park, Granville Island e gastronomia multicultural América do Norte Dicas Práticas e Planejamento Natureza e Aventura

Passeio de caiaque pela False Creek

Depois de comer bem (e se sentir um local por um dia), bora queimar umas calorias com um passeio de caiaque ou stand-up paddle pela False Creek. Essa faixa de água passa bem no coração da cidade, e remar por ali é tipo ver Vancouver de camarote — com skyline, natureza e até a Science World piscando ao fundo.

Dá pra alugar os equipamentos no Creekside Kayaks ou Ecomarine Paddlesport, que são super bem avaliados e ficam ali perto da Granville.

  • 🕒 Duração média: 1h30 a 2h
  • 💸 Aluguel: a partir de CAD 45 por caiaque duplo
  • ⏰ Horário ideal: entre 13h e 16h (evita o vento da tarde)

Perrengue chique: fui remar me achando e virei o caiaque logo de cara. Se você for marinheiro de primeira viagem, começa com o caiaque duplo, mais estável. 😂


Jantar no waterfront de Yaletown

Pra fechar o dia com estilo, pega a AquaBus, um barquinho colorido que conecta Granville Island a outros pontos da cidade pela água, e desembarca em Yaletown — bairro moderno, com cara de galeria de arte ao ar livre.

Ali tem restaurantes com vista pro mar e uma vibe deliciosa no entardecer. Se quiser se jogar na culinária local com toque internacional, anota aí:

  • The Flying Pig: canadense moderno, preços justos, pratos saborosos.
  • Minami: sushi fusion sensacional, ambiente chiquezinho sem ser metido.
  • Provence Marinaside: pra quem curte vinho e frutos do mar.
  • 🕒 Horário ideal: jantar por volta das 19h30
  • 💸 Preço médio por pessoa: CAD 30 a 60

Tip do Ti: faz reserva se for em alta temporada, os restaurantes mais famosos lotam rapidinho.

Dia 3: Cultura urbana e natureza

Bairro histórico de Gastown

Acorda mais devagarzinho hoje e vai direto pro bairro mais antigo da cidade: Gastown. As ruas são de paralelepípedo, os prédios têm aquele charme vitoriano, e o clima é todo artsy com lojinhas independentes, cafés estilosos e galerias descoladas.

O grande ícone de lá é o Relógio a Vapor (Steam Clock), que solta vapor e apita de verdade a cada 15 minutos. Vale a fotinho clássica — mas o barato de verdade é caminhar sem pressa, tomar um café na Revolver (meu preferido da vida!) e se deixar surpreender pelas vitrines e grafites.

  • 🕒 Tempo ideal: 2 horas de caminhada leve
  • 💸 Tudo gratuito (mas as lojinhas vão te tentar, viu?)
  • ⏰ Melhor horário: pela manhã, antes das multidões

Tip do Ti: Se quiser mergulhar na história local, dá pra fazer um walking tour com guia que conta tudo sobre a fundação da cidade e o tal “Gassy Jack”, figura lendária que batizou o bairro.

952x460_gastown_istock O que fazer em Vancouver em 3 dias: Stanley Park, Granville Island e gastronomia multicultural América do Norte Dicas Práticas e Planejamento Natureza e Aventura
Night view of Historic Steam Clock in Gastown Vancouver,British Columbia, Canada

Capilano Suspension Bridge

Agora segura firme que vem uma das experiências mais emocionantes de Vancouver: a Capilano Suspension Bridge, uma ponte suspensa de 137 metros de comprimento sobre um canyon com rio correndo lá embaixo — tudo isso no meio da floresta!

Além da ponte, o parque tem passarelas nas copas das árvores (Treetops Adventure), trilhas e a Cliffwalk, uma passarela de vidro colada na encosta do penhasco. O cenário é de tirar o fôlego em qualquer estação.

  • 🕒 Tempo médio: 2h a 3h pra curtir tudo
  • 💸 Entrada: CAD 69,95 (adulto)
  • ⏰ Horário: 10h às 18h (no verão)

Perrengue chique: Se você tem medo de altura, respira fundo e vai mesmo assim. A ponte balança, mas é super segura — e a vista compensa cada passo suado na mão!


Mirante do Queen Elizabeth Park

Pra encerrar esse roteiro como manda o figurino, segue pro Queen Elizabeth Park, que é o ponto natural mais alto da cidade. Dali você tem uma visão panorâmica espetacular de Vancouver com as montanhas ao fundo.

O parque é bem cuidado, cheio de flores, fontes e cantinhos românticos. Ideal pra um fim de tarde mais zen. Se quiser estender, visita o Bloedel Conservatory, uma estufa tropical com pássaros coloridos e plantas exóticas.

  • 🕒 Tempo médio: 1h30
  • 💸 Entrada no parque: gratuita / Conservatório: CAD 8,50
  • ⏰ Melhor horário: fim de tarde até o pôr do sol

Tip do Ti: Leva uma cervejinha local (vende em qualquer mercado) e faz um brinde lá do alto. Fim de viagem merece!

GettyImages-534001979_high-1024x341 O que fazer em Vancouver em 3 dias: Stanley Park, Granville Island e gastronomia multicultural América do Norte Dicas Práticas e Planejamento Natureza e Aventura

Gastronomia multicultural em Vancouver

Comida asiática e fusões inusitadas

Vancouver é praticamente o paraíso da gastronomia asiática fora da Ásia. Sério, nunca comi tanto sushi bom e ramen autêntico quanto aqui. A influência japonesa, chinesa, tailandesa e coreana é fortíssima, e os pratos ganham versões criativas com ingredientes locais.

Quer uma experiência inesquecível? Vai no Miku, pertinho do waterfront, pra provar o aburi sushi (flambado). Outra opção é o Ramen Danbo, em Kitsilano, que serve um dos caldos mais encorpados que já tomei. E se quiser algo mais casual, os food trucks da Robson Street são puro sabor — tipo o Japadog, que serve hot dogs com nori e wasabi (parece estranho, mas é top!).

  • 💸 Média de CAD 15–30 por refeição
  • Tip do Ti: se curte culinária coreana, experimenta o bulgogi do Sura Korean BBQ. Vem numa chapa quente, com mil acompanhamentos e dá pra dividir fácil.

Cafés locais e doces que você precisa provar

Além de bem alimentada, Vancouver é cafeinada! Os cafés independentes dão um show e ainda servem bolos, tortas e docinhos canadenses que merecem espaço na mala (ou pelo menos no feed).

Alguns favoritos:

  • Revolver Coffee (Gastown): vibe hipster, café artesanal e donuts macios.
  • Purebread (Gastown & Mount Pleasant): padaria dos sonhos com cookies gigantes, brownies, cheesecakes e pães rústicos.
  • Small Victory Bakery (Yaletown): brunch dos deuses e ambiente clean maravilhoso.

E se você topar uma sobremesa típica, peça o Nanaimo Bar, um doce de três camadas (base crocante, creme e cobertura de chocolate) que nasceu na British Columbia.

Tip do Ti: Peça “for here” e aproveita pra sentar e observar os locais — o estilo de vida slow-paced aqui é contagiante.


Bate e volta para Whistler ou Victoria

Tá com um tempinho a mais ou quer estender a trip? Anota aí duas opções de bate e volta clássicos (ou até pra dormir 1 noite, se rolar):

Whistler

Estação de ski e vilarejo alpino que também bomba no verão com trilhas, tirolesas e bike. Fica a 1h30 de carro pela Sea-to-Sky Highway, uma das estradas mais lindas do Canadá.

  • 💸 Aluguel de carro: CAD 70–100/dia
  • Tip do Ti: Para no Shannon Falls no caminho — é rapidinho e lindo!

Victoria

A capital da província fica na Ilha de Vancouver, e chegar lá já é uma aventura: ônibus + ferry (ou voo curtinho). A cidade tem vibe britânica total, com jardins floridos, chá da tarde e arquitetura vitoriana.

  • 🕒 Duração: 1h30 de ferry + deslocamentos
  • 💸 Ida e volta com BC Ferries: CAD 100 em média

Tip do Ti: Se quiser evitar stress, vá de excursão organizada ou contrate o combo “ferry + ônibus” no site da BC Ferries direto.


Mapa de pontos turísticos

🗺️ Roteiro Visual: Vancouver

Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em Vancouver, organizados pra você!

Conclusão e dicas finais

Vancouver foi daquelas cidades que me abraçaram sem avisar. No primeiro pedal pelo Stanley Park já senti: aqui o tempo anda diferente. É como se a cidade te dissesse “relaxa, curte, respira fundo esse ar fresquinho de montanha com maresia”.

Três dias podem parecer pouco, mas se bem aproveitados, viram um resumo perfeito do que Vancouver tem de melhor: natureza exuberante, comida boa pra caramba, respeito à diversidade e aquela vibe “vida boa” que contagia.

Então, se você quer uma viagem onde trilha e brunch convivem na mesma rua, Vancouver é o seu destino. Vai sem medo, e volta com a memória cheia de paisagens de tirar o fôlego — e o rolo da câmera cheio de fotos também!


Perguntas frequentes

1. Dá pra conhecer Vancouver em 3 dias?

Sim! Três dias bem planejados permitem explorar os principais bairros, parques e atrações de Vancouver com tranquilidade. O segredo é concentrar roteiros por região, como sugerido aqui.

2. Qual a melhor época para visitar Vancouver?

Entre junho e setembro. O clima é mais estável, as paisagens estão verdinhas e o pôr do sol acontece só lá pelas 21h. Ideal pra aproveitar os parques e atividades ao ar livre.

3. Vancouver é uma cidade cara?

Não é barata, mas dá pra curtir muito com orçamento ajustado. Dá pra comer bem em mercados, usar transporte público (ou alugar bike) e visitar várias atrações gratuitas, como parques e mirantes.

4. Onde é melhor se hospedar em Vancouver?

Downtown é prático e perto de tudo. Mas se quiser uma vibe mais local, Kitsilano e Yaletown são excelentes escolhas, com restaurantes, praia e fácil acesso ao transporte.

5. Precisa de visto para visitar Vancouver?

Sim, brasileiros precisam do eTA (Electronic Travel Authorization), que é um visto eletrônico para voos com destino ao Canadá. O processo é simples e online.

Share this content:

Publicar comentário

NÃO DEIXE DE CONFERIR