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neve e montanhas

O que fazer em Mendoza em 48 horas: vinícolas, montanhas e gastronomia

“Do ladinho da Cordilheira, dois dias podem virar uma vida inteira de lembranças.” — Tiago “O Explorador”


Visão geral e roteiro

Do vôo chegando com a Cordilheira dos Andes batendo na janela até a taça de Malbec que fecha a noite, 48 h em Mendoza rendem vinhos de primeira, natureza que sacode o coração e uma cozinha de lamber o prato. Minha pegada foi dividir o corre em Dia 1 (centro urbano + vinícolas próximas) e Dia 2 (altitude e aventura), sempre com pausas estratégicas pra aquela “siesta marota”.

Como chegar • Quando ir • Onde ficar

  • Chegar: voos diretos de São Paulo (Gol/Latam) ou conexão via Buenos Aires/Santiago. Aeroporto fica 10 km do centro — 15 min de app ou transfer.
  • Quando ir: Mendoza brilha o ano todo. Verão = calor seco + uvas bombando, Inverno = neve & esqui, Entre‑estação = menos crowd e vinícolas colhendo/fermentando.
  • Ficar: base no centro (prático pra jantar e rolês noturnos) ou em Chacras de Coria se preferir dormir cercado de parreiras.

DIA 1 • Urbana e Gastronômica

Plaza Independencia

Descrição: Coração pulsante da city, cheia de fontes, feirinhas e músicos de rua.
O que fazer:

  1. Caçar artesanato nas barracas noturnas.
  2. Assistir ao show de luzes da fonte central.
  3. Puxar um mate com os mendocinos e praticar o “portuñol”.
    Tempo médio: 1 h (mais se rolar show).
    Horário/Preço: Livre, 24 h e grátis.
    Dica marota: Domingo rola feira de orgânicos — garimpe dulce de leche artesanal!

Peatonal Sarmiento

Descrição: Três quadras só pra pedestres, sombreada, lotada de cafés vintage.
O que fazer:

  1. Tomar o primeiro café maluco do dia no Café Jack.
  2. Provar medialuna com dulce de leche.
  3. Fotão das esculturas de madeira esculpidas in loco.
    Tempo médio: 45 min.
    Horário/Preço: Comércio até 20 h; consumação ± ARS 3 000.
    Perrengue chique: Tocar violão ali paga o café — se você arriscar um Legião Urbana!

Mercado Central

Descrição: Desde 1883 mandando cheiro de parrilla no ar.
O que fazer:

  1. Almoçar um bife de chorizo na banca El Palenque.
  2. Comprar tempero típico (orégano andino).
  3. Caçar queijo de cabra maturado local.
    Tempo médio: 1 h 30.
    Horário/Preço: Seg-sáb 9 h‑20 h; almoço ± ARS 8 000.
    Dica: Peça troco em notas pequenas, táxi adora “faltar” troco.

Parque General San Martín

Descrição: 400 ha de verde desenhados por Carlos Thays.
O que fazer:

  1. Pedalar em torno do lago.
  2. Subir o Cerro de la Gloria pra vista 360°.
  3. Deitar no Roseiral e sentir o perfume de 500 espécies de rosas.
    Tempo médio: 2 h.
    Horário/Preço: Livre; aluguel bike ± ARS 5 000.
    Perrengue: Hidrata — clima seco engana!
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La Enoteca

Descrição: Museu vivo do vinho, ex‑escola de viticultura.
O que fazer:

  1. Mini‑curso de degustação (mar‑sab).
  2. Visitar tonéis centenários.
  3. Comprar taça gravada pro souvenir.
    Tempo médio: 1 h.
    Horário/Preço: 10 h‑18 h; entrada ± ARS 3 000 c/ degust.
    Dica: Leve cash; maquininha oscila.

Avenida Aristides Villanueva (Noite)

Descrição: Do fashion diurno ao botequim notívago.
O que fazer:

  1. Happy‑hour no Hangar 52.
  2. Pedir empanada de carne cortada a faca.
  3. Dançar cumbia ao vivo no Cachivache.
    Tempo médio: o quanto a taça deixar.
    Horário/Preço: Bares 19 h‑3 h; pint de chope ± ARS 2 500.
    Manha: Depois da 1 h pegue app, táxi some.

DIA 1 • Vinícolas “de vizinhança”

Bodega Norton (Luján de Cuyo)

Descrição: Parreiral de cartão‑postal com Cordilheira ao fundo.
O que fazer:

  1. Tour pelas cubas gigantes.
  2. Menu degustação 3 etapas no restaurante.
  3. Brindar pôr‑do‑sol na varanda.
    Tempo médio: 2 h 30.
    Horário/Preço: 9 h‑17 h; tour + almoço desde ARS 35 000.
    Dica: Reserve on‑line — lota nos fins de semana.

Família Zuccardi (Maipú)

Descrição: Top 3 do mundo no World’s Best Vineyards 2023.
O que fazer:

  1. Degustar Malbec + azeites premiados.
  2. Visitar sala de prensa de oliva.
  3. Tentar descobrir qual barrica é de concreto ovo.
    Tempo médio: 2 h.
    Horário/Preço: 10 h‑16 h; experiência premium ARS 45 000.
    Perrengue chique: Uber não chega fácil — combine transfer.

DIA 2 • Cordilheira & Aventura

Represa Potrerillos

Descrição: Lago azul‑turquesa moldado pelo Rio Mendoza.
O que fazer:

  1. Stand‑up paddle na calmaria espelhada.
  2. Rafting light (classe II‑III).
  3. Almoçar truta fresca no María Goye.
    Tempo médio: 3 h.
    Horário/Preço: Tours 9 h e 14 h; pacote água ± ARS 30 000.
    Dica: Vento Zonda pode fechar atividades, bizu, cheque previsão.
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Puente del Inca

Descrição: Ponte natural amarela‑ocre sobre o Río Cuevas.
O que fazer:

  1. Caminhada interpretativa geológica.
  2. Fotografar ruínas do antigo hotel‑termal (1965).
  3. Comprar artesanato em pedra.
    Tempo médio: 45 min.
    Horário/Preço: Acesso livre; banheiro ARS 500.
    Lenda: Guerreiros incas viraram pedra pra salvar príncipe — sinistro!

Parque Provincial Aconcágua

Descrição: O teto das Américas (6 962 m).
O que fazer:

  1. Trilha Laguna de Horcones (nível fácil, 1 h).
  2. Avistar paredão sul do Aconcágua — selfie épica.
  3. Visitar centro interpretativo da fauna andina.
    Tempo médio: 3 h.
    Horário/Preço: 8 h‑17 h; ingresso visitante dia ARS 20 000.
    Perrengue: Leve casaco corta‑vento mesmo se 30 °C na cidade.

Termas Cacheuta (late afternoon)

Descrição: Piscinas de pedra nas encostas dos Andes.
O que fazer:

  1. Circuito de águas 38 °C‑43 °C.
  2. Fangoterapia (lama mineral).
  3. Relax na gruta de vapor.
    Tempo médio: 2 h.
    Horário/Preço: 10 h‑19 h; day‑pass ARS 25 000.
    Dica: Chinelo obrigatório — aluga na portaria se esquecer.

Check‑list rápido de mala

  • Tênis de trilha leve
  • Casaco corta‑vento (apesar do calor diurno)
  • Garrafa reutilizável (ar seco pede H₂O constante)
  • Cartão + pesos pequenos
  • Filtro solar fator alto (cota 800 m+)

Extras que cabem no cronograma

Aula de empanadas mendocinas — Me enfiei na cozinha comunitária do Mercado Central e, mano, que vibe! A senhora Rosita ensinou do zero a massa amanteigada, o truque da paprica e ainda rolou disputa de repulgue (aquela dobrinha na borda). Saí com diploma imaginário e barriga cheinha.

Degustação “altitude challenge” — Na sala de barricas da Catena Zapata, provei três Malbecs da mesma safra, mas colhidos a 900 m, 1 200 m e 1 500 m. É selva de sabor: doçura de fruta embaixo, acidez crocante no topo. Terminei crente de que virei sommelier (ilusão boa!).

Pedalada na Ciclovía del Vino — São 16 km planos ligando bodegas familiares em Maipú. Aluguei bike retrô, ganhei capacete e mapa com cupons de desconto de taça. Cada parada, um “chin‑chin” e carimbo no passaporte do pedal. Voltinha rende feed inteiro de foto estilosa.

Entre Copas e Estrelas — Em Agrelo, uma agência arma telescópios no meio do vinhedo e serve espumante enquanto o guia aponta constelações. O céu seco da pré‑cordilheira parece planetário HD e ainda rola lenda mapuche contada à luz de lamparinas.

Spa de vinoterapia — Fechei o rolê no hotel boutique Entre Cielos mergulhando numa banheira de mosto quentinho. Dizem que rejuvenesce a pele; eu só sei que saí flutuando, cheiroso de Cabernet e pronto pra mais uma rodada de aventura.


Conclusão

Do brinde agitado nas ruas da Aristides à paz monástica de Cacheuta, Mendoza cabe num fim de semana — mas fica na memória feito rolê de mochilão. Se bater vontade de alongar, já emenda mais um dia pra esquiar em Las Leñas ou se perder no Valle de Uco. Bora planejar?

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Curtiu o roteiro?

  • Deixa nos comentários teu perrengue chique mendocino ou aquela vinícola secreta que eu preciso visitar na próxima!

Salud e até o próximo destino!

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