O que fazer em Dublin em 3 dias: roteiro com Temple Bar e Guinness com mapa
Índice
Visão geral e roteiro
Dublin é aquele tipo de cidade que conquista logo de cara. Mistura de tradição e modernidade, com pubs cheios de histórias, ruas de pedra, estudantes apressados e um charme que só a Irlanda tem. Em três dias dá pra viver o essencial: mergulhar na história do Trinity College, brindar em Temple Bar, explorar a Guinness Storehouse e ainda dar um pulinho na costa. É o combo perfeito entre cultura, cerveja e paisagens de cair o queixo.
A ideia aqui é montar um roteiro redondinho:
- Dia 1 mais cultural (centro histórico, Trinity, Temple Bar);
- Dia 2 com museus, cervejas e catedrais;
- Dia 3 focado em natureza, litoral e bate-volta fora da cidade.
Se prepara, porque vem muita dica quente por aí!
Como chegar • Quando ir • Onde ficar
Como chegar: Se tu vem do Brasil, o mais comum é fazer conexão em Lisboa, Madri ou Londres e desembarcar no Aeroporto de Dublin (DUB). De lá até o centro, o ônibus Dublin Express te deixa em 30–40 minutos em pontos como Aston Quay ou O’Connell Street por cerca de €8. Muito mais em conta que táxi.
Quando ir: Os meses entre maio e setembro são ideais. Em junho e julho os dias são mais longos, com até 17h de luz. Chuva? Vai rolar sim. Mas é Dublin, né? Leva um casaquinho impermeável e segue o baile!
Onde ficar:
- Temple Bar: localização central, perto de tudo, mas mais barulhento.
- St. Stephen’s Green: charme e sossego.
- Ballsbridge: mais residencial e elegante, ideal pra quem quer tranquilidade sem se afastar muito.
- Hotéis como o The Fleet e o Maldron Hotel Pearse Street são bem avaliados e com acesso fácil a pé.
Tip do Ti: compra o Leap Visitor Card pra transporte ilimitado em 72h por €16. Te poupa tempo e dinheiro!
Trinity College e o Livro de Kells
Cara, começar o passeio pelo Trinity College é como entrar num filme. Fundada em 1592 pela Rainha Elizabeth I, a universidade é o coração acadêmico de Dublin, mas o que mais impressiona mesmo é a Long Room, uma das bibliotecas mais lindas do mundo.
Além da arquitetura surreal, o grande destaque aqui é o famoso Livro de Kells, um manuscrito iluminado que data do ano 800 e traz os evangelhos em latim com ilustrações riquíssimas. É patrimônio puro da cultura celta.
Atividades imperdíveis por aqui:
- Ver o Livro de Kells e aprender sobre sua criação.
- Caminhar pelo gramado principal e pelos pátios da universidade.
- Explorar a Long Room e seus 200 mil livros antigos.
Tempo de visita: cerca de 1h30.
Horário: 08h30–18h.
Ingresso: €18 (adulto). Compre online pra evitar fila.

💡 Dica marota: vá logo cedo, de preferência no primeiro horário, pra ver a biblioteca com menos gente e tirar fotos dignas de Pinterest sem cabeça alheia no fundo.
Passeando pelo Temple Bar de dia e de noite
Temple Bar é tipo aquele amigo que não sabe ser discreto: colorido, animado e sempre no centro das atenções. Durante o dia, tu vai ver artistas de rua, galerias e lojinhas descoladas. De noite… bem, de noite é pancadão folk com Guinness na mão.
Não se engane: o bairro é mais que o icônico pub vermelho que leva o mesmo nome. Ele é um verdadeiro coração cultural da cidade, com galerias como o Irish Film Institute e o Temple Bar Gallery + Studios. Mas sim, a vida noturna aqui é lendária.
O que fazer em Temple Bar:
- Tomar uma pint no The Temple Bar Pub (só pra dizer que foi).
- Curtir um som ao vivo no Oliver St. John Gogarty’s.
- Visitar o Cow’s Lane Designer Market (aos sábados).
Tempo ideal: 2h de dia e mais o tempo que teu fígado aguentar à noite.
Valor: pubs geralmente cobram €7–€9 pela pint. Sim, é caro – Dublin não é pra fraco.

🎶 Tip do Ti: Se quiser uma experiência mais roots e menos “turistão”, vá ao The Cobblestone, em Smithfield. Música tradicional de verdade e Guinness dos deuses.
Guinness Storehouse: o templo da cerveja
Se Dublin é a terra da Guinness, a Guinness Storehouse é sua catedral. O prédio, em formato de pint, é uma imersão de sete andares na história da cerveja mais famosa da Irlanda. Já no térreo tu aprende como a bendita é feita. E lá no topo, no Gravity Bar, rola aquela recompensa: uma pint fresquinha com uma vista de 360° da cidade.
O que você encontra por lá:
- O processo de produção da Guinness (com cheiros, sons e até grãos na mão).
- Exposição de campanhas publicitárias icônicas da marca.
- Degustação e a chance de aprender a tirar a “perfect pint”.
Tempo de visita: cerca de 2h.
Horário: 10h–19h (última entrada às 17h).
Valor: a partir de €22 (inclui a pint lá em cima). Compre online e evite fila!

🍺 Perrengue chique: O lugar bomba! Vai cedo (tipo 10h) ou então reserva ingresso pra horários menos concorridos. Fila não é vibe de viajante esperto.
Christ Church e St. Patrick’s Cathedral
Duas das igrejas mais imponentes da cidade, Christ Church e St. Patrick’s Cathedral, ficam a uma caminhada de 10 min uma da outra e são visitas obrigatórias pra entender a alma religiosa e histórica de Dublin.
Christ Church Cathedral:
Fundada por vikings no século XI, tem cripta com múmias (sim!) e um acervo de arte sacra incrível. A arquitetura gótica é de cair o queixo, com arcos imensos e vitrais coloridos.
St. Patrick’s Cathedral:
É a maior igreja da Irlanda, construída no século XIII. Jonathan Swift, autor de As Viagens de Gulliver, foi deão lá e tá enterrado ali mesmo. O interior é grandioso e o jardim externo é um ótimo lugar pra descansar e tirar foto da fachada.
Tempo total: 1h30 se visitar ambas.
Horários:
- Christ Church: 09h30–17h.
- St. Patrick’s: 09h30–17h (domingo começa mais tarde).
Preços: - Christ Church: €11
- St. Patrick’s: €9 (com áudio-guia incluso)

⛪ Tip do Ti: Não precisa visitar as duas por dentro se tiver com grana apertada. Se for escolher uma, vai de St. Patrick’s – o parque e a história literária pesam a favor.
Castelo de Dublin e Chester Beatty Library
Bem no centro da cidade, quase escondido entre os prédios modernos, tá o Castelo de Dublin, que já foi fortaleza viking, sede do poder britânico e hoje é cenário de eventos oficiais. O lugar é um mix de estilos arquitetônicos: medieval, georgiano e vitoriano. A visita te leva por salões luxuosos, tapeçarias, tronos e… segredos dos tempos coloniais.
Mas o pulo do gato é que nos fundos do castelo fica a Chester Beatty Library, um museu que muita gente passa batido, mas deveria ser parada obrigatória. Lá dentro tem manuscritos, arte e livros raros de todos os cantos do mundo – da Ásia ao Oriente Médio.
O que fazer por aqui:
- Visitar os State Apartments, com decoração de reis e rainhas.
- Conhecer a capela real, com vitrais incríveis.
- Dar uma volta no jardim circular de Dubh Linn.
- Entrar na Chester Beatty (entrada grátis!) e viajar no tempo e no mundo.
Tempo de visita: 2h combinando castelo + museu.
Horários:
- Castelo: 09h45–17h45
- Chester Beatty: 10h–17h
Ingressos: - Castelo: €8 (com guia opcional)
- Chester Beatty: gratuito

📚 Dica marota: quer Wi-Fi, ar-condicionado e cultura de qualidade? A Chester Beatty é refúgio perfeito em dias de chuva ou cansaço de caminhada.
EPIC Museum e a história da emigração irlandesa
Prepare-se pra suar pelos olhos. O EPIC – The Irish Emigration Museum é um museu moderno, interativo e extremamente tocante. Ele mostra a trajetória dos irlandeses que deixaram o país ao longo dos séculos, muitos por fome, guerra ou busca por uma vida melhor.
Você vai passar por salas com vídeos, documentos, mapas, depoimentos e até passaporte pra carimbar (é real – e divertido!). É impossível sair de lá sem se emocionar com a força e a resiliência desse povo.
Destaques:
- Histórias reais de famílias separadas e recomeços pelo mundo.
- A influência irlandesa na cultura global (incluindo música e política).
- Estações interativas pra adultos e crianças.
Tempo médio: 1h30–2h.
Horário: 10h–18h (última entrada às 17h).
Valor: €19, com descontos se comprar online.
🌍 Tip do Ti: Combine com o memorial da Fome (ali do ladinho, às margens do rio Liffey) pra entender o que levou tanta gente a sair da Ilha Esmeralda.
O charme da Ha’penny Bridge e do rio Liffey
Entre uma atração e outra, não tem como não cruzar a famosa Ha’penny Bridge, aquela ponte branquinha em arco que aparece em 9 de cada 10 cartões-postais de Dublin. Ela ganhou esse nome porque, antigamente, custava meio penny pra atravessar – hoje é gratuita, mas ainda carrega a vibe do passado.
A ponte é exclusiva pra pedestres e liga o burburinho do Temple Bar ao lado norte da cidade, onde ficam ruas como a O’Connell Street. Vale a travessia só pela vista do rio Liffey e as margens com cafés, livrarias e músicos de rua.
Atividades que combinam bem aqui:
- Cruzar a ponte no fim da tarde com o céu alaranjado.
- Tomar um café no The Woollen Mills, bem ao lado.
- Observar os reflexos das luzes nos pubs do outro lado do rio.
Tempo de visita: 10 min (ou o quanto quiser pra sentir o climinha do lugar).

🧭 Dica marota: Quer uma vista linda da ponte? Sobe na Grattan Bridge (uma ponte mais larga ali perto) e olha a Ha’penny de ladinho. Foto garantida pro feed!
A magia do Phoenix Park e seus cervos
Imagina um parque tão grande que caberia o Central Park de Nova York quase duas vezes dentro? Pois é, esse é o Phoenix Park, o maior parque urbano murado da Europa. E o melhor: a entrada é gratuita e fica a menos de 4 km do centro!
Logo de cara, tu vai topar com famílias fazendo piquenique, galera correndo e… cervos selvagens! Eles vivem livres por lá desde os tempos dos reis britânicos, então já tão acostumados com os humanos (mas não abuse, nada de alimentar ou tentar selfie colada, beleza?).
O que ver e fazer por lá:
- Ciclismo: aluga uma bike e vai explorando (tem ciclovias de sobra).
- Wellington Monument: o obelisco gigante com 62 metros.
- Áras an Uachtaráin: residência oficial do presidente irlandês.
- Zoológico de Dublin: um dos mais antigos da Europa.
Tempo de visita: 2h (mais se for ao zoológico).
Horários: aberto o dia todo, mas evite depois das 20h.
Valor: grátis (exceto zoológico – €21 adultos).
🦌 Tip do Ti: quer encontrar os cervos? Vai pro canto noroeste do parque, perto do Magazine Fort. Vá com calma, eles aparecem de surpresa.
Passeio costeiro em Howth: falésias e frutos do mar
Acordou querendo aventura com vista pro mar? Então embarca no DART (tipo trem urbano) até Howth, uma vila costeira lindíssima a 40 minutos do centro. Lá, o destaque é o Howth Cliff Walk, uma trilha nas encostas que beira o mar e entrega paisagens de cinema.
Trilha mais popular: Green Route – moderada, com duração de 1h30 a 2h. Leva até o Baily Lighthouse, com vistas panorâmicas da baía de Dublin e, se tiver sorte, golfinhos pulando no mar!
Mas nem só de trilha vive Howth: tem mercado, porto, pubs e peixaria com fish & chips de lamber os beiços.
O que fazer em Howth:
- Caminhar pelas trilhas do penhasco.
- Almoçar frutos do mar no Aqua ou Beshoff Bros.
- Passear pelo mercado (Howth Market) em frente à estação.
Tempo total: meio dia ou dia inteiro.
Transporte: DART saindo da Connolly Station (cerca de €6 ida e volta).

⛰️ Perrengue chique: Leva corta-vento ou jaqueta leve, porque o vento bate forte no alto das falésias. E tênis bom, hein? Sandália aqui é vacilo.
Dún Laoghaire e a calmaria do mar
Se Howth é natureza selvagem, Dún Laoghaire é aquele rolê mais suave, ideal pra encerrar o dia com estilo. Outro vilarejo acessível de DART (uns 30 min do centro), ele te convida pra caminhar na marina, sentir a brisa e tomar um sorvete lendário no Teddy’s Ice Cream – tradição local.
O calçadão vitoriano beirando o mar é perfeito pra uma caminhada reflexiva. Tem barco à vela, pescador local, gente lendo, tomando chá… e uma vista linda do por do sol atrás das montanhas Wicklow.
O que fazer em Dún Laoghaire:
- Caminhar pelo East Pier (2,6 km ida e volta).
- Visitar o National Maritime Museum.
- Comer algo leve no café Gourmet Food Parlour.
Tempo de visita: 2h a 3h.
Valor: passeio gratuito.
🚢 Tip do Ti: quer ver o mar ainda mais de perto? Dá pra fazer passeio de caiaque ou stand up paddle partindo do porto nos meses mais quentes.
Malahide Castle: história à beira-mar
Se você curte castelo estilo filme da Disney, o Malahide Castle vai te deixar de queixo caído. Ele fica no vilarejo de Malahide, a uns 30 min de trem (DART) do centro de Dublin, e é um dos mais bem preservados da Irlanda. A família Talbot viveu lá por cerca de 800 anos – ou seja, história não falta!
O castelo tem jardins enormes, trilhas arborizadas e até borboletário. Além do tour guiado pelas salas medievais, tem lojinhas, café charmoso e área de piquenique.
O que fazer por lá:
- Tour guiado pelo interior do castelo.
- Visitar os Jardins Botânicos e o Butterfly House.
- Caminhar pelos parques do entorno.
- Almoçar no Avoca Café (comida local e vista linda).
Tempo de visita: 2h a 3h.
Horário: 09h30–17h.
Ingresso: a partir de €14 (com tour guiado incluso).

🏰 Tip do Ti: compra o ingresso com antecedência e tenta chegar cedinho. Assim, tu curte o castelo quase vazio e ainda dá tempo de combinar com Howth no mesmo dia!
Jameson Distillery e Teeling: o melhor do whiskey irlandês
Se Guinness é a cerveja da Irlanda, o whiskey irlandês é sua alma. Dublin tem dois templos etílicos imperdíveis: a Jameson Distillery Bow St. (a original) e a Teeling Distillery, mais jovem, moderna e 100% dublinense.
Ambas oferecem tours sensoriais com degustações. Na Jameson, tu ainda aprende a fazer seu próprio drink. Já na Teeling, o foco é no processo artesanal – com direito a provar um whiskey direto do barril.
Duração dos tours:
- Jameson: 40 min a 1h
- Teeling: cerca de 1h
Horários: geralmente 11h–18h
Preços:
- Jameson: a partir de €26
- Teeling: a partir de €20
🥃 Tip do Ti: quer economizar e beber bem? Alguns passes (como Dublin Pass ou combos com transporte) oferecem desconto nos dois tours. Fica ligado!
Kilmainham Gaol: prisão, história e revolução
Agora segura essa: a Kilmainham Gaol é um dos lugares mais impactantes de Dublin. Essa antiga prisão foi palco de execuções, rebeliões e muita luta por independência. Ela abrigou líderes do levante de 1916 e vários prisioneiros comuns – muitos por roubar comida na época da Fome.
Hoje, o espaço virou museu e é parada obrigatória pra quem quer entender a alma da Irlanda moderna. A arquitetura austera do pátio central é de arrepiar.
O que fazer:
- Fazer o tour guiado (única forma de visitar).
- Conhecer as celas, corredores e o famoso pátio oval.
- Refletir sobre as histórias de quem passou por lá.
Tempo: 1h30 (reserva online obrigatória).
Horário: 09h30–17h30.
Preço: €8 adulto.
🚪 Tip do Ti: os ingressos se esgotam rapidinho – reserva com pelo menos 2 semanas de antecedência, especialmente na alta temporada.
Mapa dos pontos turísticos
🗺️ Roteiro Visual: O que fazer em Dublin em 3 dias
Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em Dublin, organizados pra você!
Conclusão: vale a pena visitar Dublin em 3 dias?
Vale. E muito.
Dublin é aquele tipo de cidade que, em três dias, te entrega risadas em pubs históricos, histórias profundas sobre luta e cultura, paisagens de tirar o fôlego e uma vibe acolhedora que te faz sentir parte da galera. É intensa sem ser cansativa, charmosa sem esforço.
Mesmo sendo um roteiro compacto, esses 3 dias permitem ver o essencial: do Long Room da Trinity até os penhascos de Howth, passando por cerveja preta, música folk e castelos medievais. E quer saber? Mesmo que você ache que viu tudo, Dublin sempre dá um jeito de te chamar de volta.
Conta nos comentários qual foi seu momento mais marcante na Irlanda ou qual perrengue chique você enfrentou por lá! Já ficou preso na chuva no meio de Temple Bar? 😂☔
Perguntas frequentes (FAQ)
1. Dá pra conhecer Dublin em 3 dias?
Dá sim! Três dias bem planejados são suficientes pra ver os principais pontos turísticos, explorar a costa e ainda curtir a noite irlandesa.
2. Trinity College e o Livro de Kells valem a pena?
Com certeza! A Long Room é uma das bibliotecas mais bonitas do mundo e o Livro de Kells é um ícone da cultura celta.
3. O que fazer em Dublin à noite?
Temple Bar é o epicentro, mas há outras opções com música ao vivo como The Cobblestone e Darkey Kelly’s. Também vale uma pub crawl histórica!
4. É melhor visitar Jameson ou Teeling?
Os dois são incríveis. A Jameson tem mais tradição, enquanto a Teeling é mais moderna e artesanal. Se puder, faça ambos!
5. Dá pra ir a Howth e Malahide no mesmo dia?
Sim! Ambos são acessíveis via DART e ficam relativamente próximos. Comece por Malahide pela manhã e feche com o pôr do sol nas falésias de Howth.