O que fazer em Bangkok em 3 dias: templos, mercados e cruzeiro com mapa
Índice
Visão geral e roteiro
Se prepara porque Bangkok não é só mais uma capital asiática. A cidade pulsa! É um caos organizado, uma mistura de espiritualidade, sabores exóticos, tuk tuks que costuram o trânsito como dançarinos, templos dourados que brilham ao pôr do sol e mercados que funcionam madrugada adentro. Dá pra amar e se perder (literalmente) em questão de minutos. Mas relaxa, que eu montei esse roteiro redondinho de 3 dias pra tu aproveitar o melhor de BKK, como os íntimos chamam.
Como chegar • Quando ir • Onde ficar
Como chegar
A maioria dos voos internacionais chega pelo Aeroporto Suvarnabhumi (BKK), mas tem também o Don Mueang (DMK), que recebe low costs do Sudeste Asiático. Do BKK pro centro, o trem Airport Rail Link é rápido e barato (uns ฿45). Se tiver grana, pega um Grab (o Uber deles).
Quando ir
A melhor época é entre novembro e fevereiro, quando o clima tá mais seco e “fresco” (tipo 28°C ao invés de 38°C, rs). Abril é um forno, mas tem o Songkran — o carnaval molhado tailandês.
Onde ficar
- Pra vibe mochileira: Khao San Road (festa garantida, mas barulho também)
- Pra conforto e acesso: Sukhumvit ou Silom (Skytrain na porta e restaurantes tops)
- Pra experiência local: ao redor do Rio Chao Phraya ou Chinatown
Tip do Ti: fica de olho nas pegadinhas de táxi sem taxímetro, hein. Combina o preço antes ou usa só o Grab!
Dia 1: Os templos mais icônicos de Bangkok
Grand Palace e Wat Phra Kaew: o coração real da Tailândia
Comecei meu dia onde tudo começa em Bangkok: no Grand Palace. Mano… é de cair o queixo. Parece que mergulhei num pote de ouro com glitter! O complexo foi residência real por mais de 150 anos, e ainda hoje é o lugar mais reverenciado da Tailândia.
Dentro dele tá o Wat Phra Kaew, o templo do Buda de Esmeralda (na real, ele é feito de jade, mas deixa pra lá). A estátua é pequenininha, mas é tipo o Neymar dos budas por lá.
Horário: 8h30 às 15h30
Preço: ฿500 (~R$70)
Tempo de visita: 2 a 3 horas
Tip do Ti: vá cedo e com roupas que cubram joelhos e ombros. Se vacilar, vai ter que alugar roupa lá fora.

Wat Pho: o Buda Reclinado e a massagem tradicional
Ali pertinho, dá pra ir andando até o Wat Pho, lar do famosíssimo Buda Reclinado de 46 metros. Sério, ele é tão grande que parece que tá deitado esperando a próxima novela começar.
Além disso, ali dentro tem a escola tradicional de massagem tailandesa. Aproveitei e fiz uma massagem nos pés — saí flutuando!
Horário: 8h às 18h30
Preço: ฿300 (~R$42)
Tempo de visita: 1h30 a 2h
Perrengue chique: tira o sapato pra entrar e pisa num chão fervendo do sol de 40 graus. Vai por mim: chinelo com meia é fashion sim (em Bangkok)!
Wat Arun: o templo do amanhecer e do pôr do sol
Do outro lado do rio, atravessando de barquinho (฿5), tá o Wat Arun. O nome significa “Templo do Amanhecer”, mas ó: no pôr do sol ele brilha ainda mais! A torre principal é toda decorada com cerâmicas coloridas, tipo um mosaico gigante.
Subir na torre rende uma vista animal do rio Chao Phraya e do skyline de Bangkok.
Horário: 8h às 17h30
Preço: ฿200 (~R$28)
Tempo de visita: 1h
Tip do Ti: visita esse templo no fim da tarde e depois já emenda num cruzeiro noturno pra ver tudo iluminado. Pensa numa vibe romântica… ou perfeita pra aquele reels, né?
Dia 2: Cultura urbana e vida noturna vibrante
Chinatown e Wat Traimit: ouro e caos em perfeita harmonia
Se você acha que já viu bagunça organizada, é porque ainda não se perdeu em Chinatown, em Bangkok. Cara, o bairro é um labirinto de becos com letreiros neon, bancas de comida fumegando e tuk tuks buzinando como se fosse uma orquestra caótica. Eu fui no fim da tarde e deixei a noite me engolir — e foi incrível!
Ali mesmo tá o Wat Traimit, templo que guarda o maior Buda de ouro maciço do mundo — são 5,5 toneladas de ouro puro, tipo a Mega-Sena dos budas.
Horário: 8h às 17h
Preço: ฿100 (~R$14)
Tempo de visita: 1h
Tip do Ti: come um pad thai feito na rua e um suquinho de romã gelado. Barato, gostoso e com aquela vibe roots que turista Nutella nem imagina.
Wat Saket e Wat Ratchanatdaram: templos menos óbvios e vistas épicas
Dei uma escapada da rota tradicional e fui conhecer o Wat Saket, também conhecido como Golden Mount. Pra chegar no topo, tem que subir uns 300 degraus em espiral no meio da vegetação, com sinos e bandeirinhas budistas pelo caminho. Quando cheguei lá em cima… vista panorâmica de Bangkok e uma paz que parecia outro planeta.
Ali pertinho, tem o Wat Ratchanatdaram, um templo geométrico incrível com 37 torres pontiagudas representando virtudes do budismo. É pouco visitado, o que torna o clima ainda mais mágico.
Wat Saket
Horário: 7h30 às 19h
Preço: ฿100 (~R$14)
Tempo de visita: 1h
Wat Ratchanatdaram
Horário: 8h às 17h
Preço: entrada gratuita
Tempo de visita: 30min a 1h

Perrengue chique: subi a Golden Mount no calor do meio-dia achando que era suave… cheguei lá em cima pingando igual miojo no escorredor. Leva água, bicho!
Cruzeiro noturno no rio Chao Phraya: luzes, comida e romance
Agora, prepara o coração porque o fim do segundo dia é especial: fiz um cruzeiro noturno pelo Rio Chao Phraya. O barco desliza suave, e tu vai jantando com música ao vivo e uma vista cinematográfica do Wat Arun todo iluminado, além do Grand Palace, pontes e arranha-céus espelhando luzes.
Tem opção de cruzeiro com buffet tailandês ou jantar à la carte. Eu fui de buffet (por volta de ฿1000, tipo R$140), e ó… comi até não conseguir levantar da cadeira.
Horário de embarque: entre 18h e 19h
Duração: 2h
Preço: a partir de ฿850 (~R$120)
Onde pegar: diversos piers ao longo do rio, como o Asiatique ou River City
Tip do Ti: não precisa ser casal pra curtir o clima romântico. Vai de boa com amigos, família ou até solo — Bangkok faz o papel de crush por você 😏
Dia 3: Mercados inusitados e experiências locais
Mercado do trem de Maeklong: adrenalina sobre trilhos
Imagina você comprando uma manga cortada quando, de repente, toca uma buzina estridente e TODO mundo começa a puxar as barracas pra trás. É isso que rola no Maeklong Railway Market — um mercado montado em cima dos trilhos de trem. Quando o bicho vem, parece filme de ação! Mas é só mais um dia normal pros locais.
Esse mercado fica fora do centro, a uns 80 km de Bangkok. Fui com um tour bate-volta (฿300–฿600), mas dá pra ir de van ou trem também. Só o trajeto já é parte da diversão.
Horários do trem: cerca de 6 passagens por dia. Vale checar no dia pra não perder a ação!
Preço: gratuito (só o transporte)
Tempo de visita: 1h30 a 2h
Tip do Ti: Se puder, chegue 30 minutos antes do trem passar, pra pegar um lugar maneiro entre as tendas. E segura o celular, viu? O trem passa COLADO.

Mercado flutuante Damnoen Saduak ou Khlong Lat Mayom?
Bangkok tem vários mercados flutuantes, mas escolhi dois que entregam vibes diferentes. Se tu curte mais o lado turístico-cenográfico, vai de Damnoen Saduak — clássico, cheio de barquinhos coloridos, comida na água e gringos em busca da selfie perfeita.
Agora, se quer uma pegada mais autêntica, com mais tailandeses do que turistas, corre pro Khlong Lat Mayom. Fica mais perto (uns 20 km do centro), tem comilança e preços bem mais camaradas.
Damnoen Saduak
Horário: 7h às 12h
Preço: passeio de barco a partir de ฿300
Dica: chega BEM cedo pra evitar multidões
Khlong Lat Mayom
Horário: fins de semana, das 9h às 16h
Entrada: gratuita
Barco: opcional e baratinho
Tip do Ti: Leva dinheiro trocado. Comprei espetinho de polvo por ฿10 e precisei trocar uma nota de ฿1000 — o tiozinho quase infartou.
Chatuchak ou Templo de Mármore? Como fechar sua viagem com estilo
Pra fechar o roteiro, duas opções e um dilema: compras ou contemplação?
- Se for fim de semana, não tem erro: o Chatuchak Market é o maior mercado a céu aberto da Tailândia (e talvez do mundo!). São mais de 15 mil barracas vendendo de tudo: roupas, decoração, pets, temperos e até tatuagens! Prepare o bolso, os pés e o espírito de barganha.
- Se quiser sossego e beleza, vai no Wat Benchamabophit, o Templo de Mármore. O lugar é lindo, com colunas brancas, telhado vermelho e tranquilidade que contrasta com o caos da cidade. É pouco visitado por turistas — uma joia escondida!
Chatuchak Market
Horário: sábado e domingo, 9h às 18h
Entrada: gratuita
Tempo de visita: 2 a 3 horas
Wat Benchamabophit
Horário: 8h às 17h
Entrada: ฿50 (~R$7)
Tempo de visita: 1h
Tip do Ti: Se for no Chatuchak, leva mochila leve e usa roupa fresca. Se for ao templo, vai com alma limpa e câmera carregada — a luz ali é perfeita!
Mapa dos pontos turísticos
🗺️ Roteiro Visual: Bangkok em 3 dias
Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em Bangkok, organizados pra você!
Conclusão: Bangkok vai te pegar de jeito
Mano, vou te falar: Bangkok não é uma cidade pra ser apenas visitada — é pra ser sentida na pele. Ela vai te confundir, encantar, cansar, fazer rir, suar e, no fim, deixar saudade. Com só três dias, dá sim pra viver uma imersão daquelas — dos templos dourados aos mercados flutuantes, das massagens aos perrengues com tuk tuk.
Não importa se você é mais espiritual, aventureiro ou caçador de street food: Bangkok tem um cantinho (ou dez) pra chamar de seu. E quando menos esperar, vai se ver pensando: “preciso voltar praquele caos gostoso”.
Conta nos comentários qual foi seu maior perrengue viajando por aí! 😅✈️
FAQs sobre Bangkok
1. Precisa de visto para ir a Bangkok?
Brasileiros não precisam de visto para estadias de até 90 dias na Tailândia, mas o passaporte precisa ter validade mínima de 6 meses.
2. Quanto dinheiro levar para 3 dias em Bangkok?
Com cerca de ฿3500 a ฿5000 (de R$500 a R$750), dá pra curtir bem, incluindo atrações, comida de rua, transporte e uma ou outra massagem. Claro, depende do seu estilo de viagem!
3. Dá pra usar cartão de crédito em Bangkok?
Sim, mas nem todo lugar aceita. Leva sempre um bom troco em bahts (฿), especialmente em mercados, templos e lojinhas locais.
4. É seguro andar por Bangkok à noite?
Sim! É uma cidade segura para turistas, mas vale manter o bom senso: evite becos escuros, fique esperto em áreas muito cheias e desconfie de “ajudas” muito insistentes.
5. Como se locomover na cidade de forma prática?
Use o Grab (tipo o Uber local), o Skytrain (BTS) pra evitar trânsito, ou os barcos no Rio Chao Phraya. E claro, se joga nos tuk tuks — só negocia o preço antes!