O que fazer em San José em 2 dias: museus, mercado e natureza com mapa
Índice
Visão geral e roteiro
San José pode até ser aquela cidade que muitos só usam como ponto de chegada na Costa Rica, mas olha… quem resolve ficar por 2 dias descobre um caldeirão cultural pulsante, comida boa pra caramba e uma base estratégica pra explorar vulcões e cachoeiras. A cidade é compacta, cheia de museus top e cheia de surpresas no meio do caminho, como arte urbana, mercados fervilhando e cafés charmosos escondidos entre as ruas movimentadas.
Minha dica? Faz o básico no primeiro dia: museu, mercado, teatrinho. E no segundo, mete o pé na estrada pra ver a natureza explodindo no Vulcão Poás e nas trilhas da La Paz Waterfall. Confia que vai valer cada passo.
Como chegar • Quando ir • Onde ficar
Chegada esperta:
O Aeroporto Internacional Juan Santamaría (código SJO) fica na real em Alajuela, vizinha de San José. Dá uns 30 minutos de carro até o centro. Uber rola fácil e custa uns US$ 14–18. Também dá pra pegar ônibus ali na pista principal, baratinho, mas mais roots.
Quando ir?
Evita outubro, que é quando o céu desaba. A melhor época é entre dezembro e abril, com clima seco, céu azulzão e temperatura na casa dos 23°C a 29°C. Climinha de camiseta de dia e moletomzinho à noite, delícia!
Onde se hospedar?
Quer ficar perto de tudo? Mira nos bairros:
- Centro: perto dos museus e do teatro, mas agito rola forte.
- La Sabana: mais moderno, perto do parque e com bons hotéis.
- Barrio Escalante: vibe hipster, cheio de restaurantes e bares estilosos.
Dica do Ti: Se for de Airbnb, escolhe os que estão em condomínio com segurança, porque San José tem umas áreas meio escuras à noite. E ó, nada de dar bobeira na rua depois das 21h.
Museu do Ouro Pré-Colombiano
Se tem um lugar que me fez repensar o que sei sobre ouro, foi o Museo del Oro Precolombino. Escondido debaixo da Plaza de la Cultura, esse museu é um baú do tesouro da história indígena da Costa Rica. As peças são absurdas, tem colares, máscaras, pingentes e esculturas com uma riqueza de detalhes surreal. Tudo de ouro maciço, feito lá pros anos 300–1500 d.C.

Você pode visitar por conta própria, mas se tiver tempo, vale fazer uma visita guiada pra sacar o contexto antropológico da parada. Dá pra fazer tudo em cerca de 1h. A entrada custa US$ 15 por adulto.
O que fazer por lá:
- Ver artefatos indígenas raríssimos
- Entender como era a organização social pré-colonial
- Fazer comprinhas na lojinha do museu (tem cada souvenir massa!)
⏰ Aberto todos os dias, das 9h15 às 16h30
💸 Entrada: US$ 15
🎯 Tip do Ti: Depois da visita, dá um pulo no Alma de Café, dentro do Teatro Nacional. Café bom, ambiente chiquezinho e tortas de cair o queixo!
Museu Nacional da Costa Rica
Se tem um lugar que mistura história, política, borboletas e até canhão, é o Museu Nacional da Costa Rica. Ele fica num prédio que já foi quartel militar, o Cuartel Bellavista, e que hoje é o símbolo do país sem exército, desde que o presidente José Figueres Ferrer aboliu as Forças Armadas ali mesmo em 1948. Histó-rico com H maiúsculo, mermão.
A visita começa passando por um borboletário no pátio interno (sim, sério), e vai te guiando por salas com artefatos arqueológicos, documentos históricos, armas antigas, arte sacra e objetos da vida cotidiana costarriquenha.
O que fazer por lá:
- Caminhar pelos corredores do antigo quartel
- Curtir o jardim das borboletas logo na entrada
- Ver artefatos coloniais, indígenas e pré-colombianos
- Tirar aquela foto com vista pra cidade nos terraços do museu
⏰ Aberto de terça a domingo, das 8h30 às 16h30
💸 Entrada: US$ 11 (crianças menores de 12 anos não pagam)
🎯 Tip do Ti: Chega cedo e aproveita pra combinar com o Museu do Jade, que fica a poucos passos dali. E leva água, porque o calor bate forte entre uma sala e outra!
Museu do Jade
Tá achando que jade é só uma pedrinha verde? Nada, parceiro! No Museo del Jade, você vai se surpreender com mais de 7.000 peças arqueológicas, incluindo máscaras cerimoniais, urnas funerárias e até miniaturas de deuses. É considerado o maior acervo de jade do mundo, chique, né?
O prédio é moderno, bem sinalizado e tem cinco andares de exposições fixas e temporárias. Cada sala é temática e conta como o jade se conectava com a espiritualidade, o poder e o cotidiano dos povos antigos da Costa Rica.
O que fazer por lá:
- Ver como o jade era talhado e usado pelos povos pré-colombianos
- Entender o simbolismo por trás das peças (temas como fertilidade, morte e guerra)
- Participar de exposições interativas e multimídia
⏰ Aberto todos os dias, das 8h às 17h
💸 Entrada: US$ 16

🎯 Perrengue chique do Ti: Fiquei tão imerso nas salas que quando saí… perdi a noção do tempo e quase perdi o tour guiado seguinte. Então marca no relógio pra não deixar o dia escapar!
Teatro Nacional e Café Alma de Café
Agora segura esse momento diva: o Teatro Nacional da Costa Rica é simplesmente o prédio mais bonito da cidade. Sério. A fachada lembra Paris, o salão principal tem lustres dourados e afrescos no teto, e o palco… ah, o palco! Eu quase larguei tudo pra virar tenor.
Construído em 1897 com grana da exportação de café, o teatro é um orgulho nacional. Tem visita guiada, mas você pode entrar por conta também e passear pelas salas luxuosas, escadarias e salões ornamentados.
O que fazer por lá:
- Visitar o salão principal e a sala de espelhos
- Curtir uma apresentação (tem concertos e balés de vez em quando)
- Sentar no Alma de Café, o café do teatro, pra um espresso ou um chocolate quente dos deuses
⏰ Aberto de segunda a sábado, das 9h às 16h
💸 Entrada: US$ 10 (visita guiada)
☕ Café: a partir de US$ 2.50
🎯 Tip do Ti: Se conseguir, vai no fim da tarde, assiste a um ensaio ou espetáculo e emenda um jantar no Barrio Escalante. A vibe cultural + gourmet vai fazer teu dia fechar lindamente.
Mercado Central: sabores e cultura local
Se você quer sentir o “cheiro” real de San José, vai no Mercado Central. Aberto desde 1880, ele é uma explosão de cores, cheiros, gritos de vendedores e comidas típicas daquelas que confortam a alma. É o lugar onde o turista se mistura com o local, e onde a gente descobre o que é comer como um tico de verdade.
Lá dentro tem de tudo: especiarias, frutas tropicais, ervas medicinais, suvenires, flores, panelas, camisetas da Sele e… comida, meu amigo. Muita comida. É lá que você vai experimentar o gallo pinto, o casado e, claro, aquele sorvetinho clássico da La Sorbetera de Lolo Mora.

O que fazer por lá:
- Tomar café da manhã típico no Soda Tala (com gallo pinto, ovo e plátano frito)
- Comprar lembrancinhas feitas à mão (e pechinchar com jeitinho)
- Provar um sorvete artesanal lendário
🕒 Funciona de segunda a sábado, das 6h às 18h
💸 Preços super acessíveis, com US$ 5 você come bem!
🎯 Tip do Ti: Leva dinheiro trocado! Nem todos os boxes aceitam cartão, e os locais já olham torto se você sacar uma nota de 50 dólares.
Barrio Escalante: o lado gourmet de San José
Depois de andar no centrão, você merece dar aquele respiro em um dos bairros mais estilosos da cidade: Barrio Escalante. Esse é o point moderninho, cheio de cafés charmosos, bares de cerveja artesanal e restaurantes que misturam sabores do mundo todo com toque tico.
É o tipo de lugar que te surpreende a cada esquina: murais coloridos, galeriazinha escondida, calçada arborizada e uma galera bonita tomando vinho ou IPA sob a luz amarela dos postes antigos.
O que fazer por lá:
- Jantar no Apotecario com hambúrguer artesanal e batata de yuca
- Tomar uma birita no Stiefel Pub ou no Craic Irish Pub
- Provar comida indiana ou libanesa com tempero tropical
🎯 Tip do Ti: Vai no fim do dia, por volta das 18h. As luzes acendem, os bares enchem e o clima fica romântico sem forçar. E ó, dá pra ir de Uber do centro em 10 minutinhos.
Plaza de la Cultura e os monumentos urbanos
Chegou a hora de desacelerar. A Plaza de la Cultura é tipo o quintal da cidade. Fica ali entre o Teatro Nacional e o Museu do Ouro, e é o ponto perfeito pra sentar e observar o vai-e-vem dos san josefinos.
E sabe o que mais tem por lá? Arte pública! Esculturas bizarras, pombos que acham que são donos do lugar, fontes e o letreiro “SJO Vive”, que virou parada obrigatória pra quem curte uma fotinho no estilo “turistando mesmo”.
O que fazer por lá:
- Fazer um lanchinho nos banquinhos da praça
- Ver apresentações de rua (música, teatro, dança, rola de tudo!)
- Tirar selfie com o letreiro SJO

🎯 Tip do Ti: Vai entre 10h e 15h. À noite o clima pode ficar meio esquisito. E sempre dá aquela conferida no chão, tem umas tampas de esgoto mal fechadas por ali, acredita?
Parque La Sabana e o Estádio Nacional
Sabe aquele lugar que é o “pulmão verde” da cidade? Pois é, o Parque La Sabana é isso e muito mais. Enorme, cheio de árvores, pistas de caminhada, laguinhos e até quadra de esportes, ele é o refúgio dos locais pra fugir da correria urbana. E no meio desse oásis tá o Estádio Nacional, modernão, onde rolam os jogos da Sele e shows de peso.
A vibe do parque no fim de semana é uma delícia: famílias fazendo piquenique, senhorzinhos jogando dominó, gente correndo, vendinha de churros… e um pôr do sol que pinta o céu de laranja atrás das montanhas.
O que fazer por lá:
- Caminhar pelas trilhas e ver esculturas ao ar livre
- Visitar o pequeno Museu de Arte Costarriquenha (fica dentro do antigo terminal do aeroporto)
- Alugar uma bike e explorar o parque todo
⏰ Aberto todos os dias, entrada livre
💸 Museu: grátis!

🎯 Tip do Ti: Se der sorte de pegar um dia com evento no estádio, aproveita! Mas evita ir à noite sozinho — o parque é grande e fica escuro em alguns trechos.
Spirogyra Butterfly Garden e o lado verde da cidade
No meio da cidade tem um lugar que parece saído de um sonho: o Jardim de Borboletas Spirogyra. Esse cantinho escondido fica pertinho do centro, mas é silêncio puro, só o barulhinho da natureza e o bater de asas coloridas por todo lado.
Além do viveiro de borboletas, o espaço tem uma trilha curta que passa por vegetação nativa e mirantes pro rio. E o mais bonito é que tudo ali é feito com foco em educação ambiental e preservação. Uma pausa necessária entre um museu e outro.
O que fazer por lá:
- Ver borboletas gigantes de pertinho (e tentar fotografar uma no ar, boa sorte!)
- Caminhar pela floresta urbana e avistar pássaros e pequenos lagartos
- Participar de oficinas educativas se for com crianças
⏰ Segunda a sexta: até 13h | Sábado e domingo: até 14h
💸 Entrada: cerca de US$ 7
🎯 Tip do Ti: Chega cedo, quando as borboletas estão mais ativas. E leva repelente, porque os mosquitinhos de lá não são nada tímidos.
Museu das Crianças: diversão educativa
Agora, se tu tiver criança junto (ou for uma criança grande, tipo eu), o Museu das Crianças é parada obrigatória! O prédio parece um castelo, e de fato já foi uma prisão, acredita? Hoje, virou um espaço lúdico com exposições interativas sobre ciência, espaço, anatomia, meio ambiente, arte… tudo com aquele toque “mão na massa”.
É o tipo de museu onde ninguém manda você parar de tocar nas coisas. Aliás, quanto mais mexe, melhor. Tem simulações de terremotos, nave espacial, dinossauros e até um escorregador gigante.
O que fazer por lá:
- Explorar as mais de 40 salas temáticas
- Deixar os pequenos pilotarem uma mini nave ou construírem um vulcão
- Visitar a galeria de arte com trabalhos de artistas mirins
⏰ Terça a domingo, das 8h às 16h30
💸 Entrada: US$ 5 adulto | US$ 2 crianças
🎯 Tip do Ti: Vai com tempo! Dá pra passar fácil umas 2h lá dentro. E fica ligado nos horários de oficinas especiais, que costumam ser gratuitas.
Tour de chocolate na Casa do Cacau
Amigo, se você curte chocolate (e quem não curte?), a Casa do Cacau (La Casa de Cocoa) vai te deixar com os olhos brilhando e a boca salivando. Mais do que uma lojinha charmosa no centro de San José, ali rola uma experiência sensorial completa, onde você aprende do grão à barra como é feito o chocolate artesanal costarriquenho.
A parte mais legal? Você pode fazer o seu próprio chocolate do zero — misturar, moer, derreter, moldar e, claro, levar pra casa. E tudo com ingredientes vindos de pequenos produtores locais. É uma verdadeira aula de sabor e consciência.
O que fazer por lá:
- Participar do workshop de fabricação de chocolate (dura cerca de 1h30)
- Degustar chocolates com diferentes porcentagens de cacau
- Comprar barras gourmet com ingredientes como café, banana, gengibre e flor de sal
⏰ Aberto todos os dias, oficina sob agendamento
💸 Workshop: US$ 30 (adultos) | US$ 20 (crianças)

🎯 Tip do Ti: Leva uma blusinha extra, porque chocolate no corpo e no rosto é real, e faz parte da diversão. Ah, e guarda espaço na mala pras lembrancinhas deliciosas.
Teleférico e trilhas no Parque Nacional Braulio Carrillo
A apenas 40 minutos de San José, o Parque Nacional Braulio Carrillo é aquele respiro selvagem que a alma urbana tanto precisa. Mas não pensa que é só trilha não: aqui você tem a chance de flutuar acima da floresta tropical num teleférico que atravessa o dossel da mata, revelando uma perspectiva mágica das árvores, pássaros, orquídeas e, se der sorte, até um bichinho exótico.
O trajeto dura cerca de 1h, em cabine aberta com guia naturalista explicando tudo. E depois ainda dá pra encarar trilhas curtas com pontes suspensas, cachoeiras escondidas e muita natureza em estado bruto.
O que fazer por lá:
- Andar de teleférico sobre a floresta (canopy tram)
- Caminhar pelas trilhas guiadas e mirantes
- Observar fauna típica: tucanos, preguiças e borboletas azuis gigantes
⏰ Tours diários a partir das 8h
💸 Teleférico: a partir de US$ 50 (guia incluído)
🎯 Tip do Ti: Vai com tênis de trilha e capa de chuva na mochila — a neblina muda de humor rapidinho por lá. E se você enjoa fácil, toma um remédio antes: a cabine balança que é uma beleza!
Bate-volta ao Vulcão Poás e Cataratas de La Paz
Agora sim, o momento WOW da viagem! Esse é o combo que fecha com chave de ouro qualquer roteiro por San José: o Vulcão Poás + La Paz Waterfall Gardens. Dois lugares incríveis, totalmente diferentes, mas que se complementam como arroz e feijão.
Vulcão Poás: um gigante ativo com uma cratera de 1,3 km de diâmetro (uma das maiores do mundo!) e um lago ácido borbulhante que parece cena de ficção. A entrada é super controlada, com tempo limitado de observação, mas vale cada segundo daquele visual surreal.
La Paz Waterfall Gardens: já aqui é só paz (com trocadilho e tudo). É um parque ecológico lindíssimo, com 5 cachoeiras cinematográficas, trilhas bem cuidadas e um santuário animal com onças, macacos, colibris, cobras e muito mais. Ah, e ainda tem buffet com comida típica pra recarregar as energias.
O que fazer no dia:
- Subir até a borda da cratera do Poás (com emoção, dependendo do clima)
- Caminhar pelas trilhas e mirantes da La Paz
- Almoçar no restaurante rústico com vista pra floresta
- Tirar 273 fotos (sério, você vai querer!)
⏰ Tour completo: das 6h30 às 17h
💸 Tour com transporte e entradas: ~US$ 130 por pessoa
💡 Também dá pra ir por conta, mas o transporte complica um pouco

🎯 Perrengue do Ti: Quando fui, a cratera tava coberta de neblina grossa. Vi… nada. Mas valeu o suspense. E na volta, fui recompensado com uma das quedas d’água mais lindas da vida.
Mapa dos pontos turísticos
🗺️ Roteiro Visual: O que fazer em San José (Costa Rica) em 2 dias
Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em San José, organizados pra você!
Conclusão e reflexões finais
San José pode até não ter praia nem floresta densa na porta de casa, mas olha… ela tem alma. Uma mistura de cultura viva, comida autêntica, gente simpática, arte escondida nos cantos e uma base perfeita pra explorar a natureza arrebatadora da Costa Rica. Em dois dias, você consegue sentir o coração do país batendo, seja nas ruazinhas do Mercado Central ou no silêncio surreal da cratera do Vulcão Poás.
Então já sabe: nada de só passar por San José. Para, respira e aproveita. Porque é nessas pausas improváveis que a viagem se torna inesquecível.
Conta nos comentários qual foi seu maior perrengue viajando por aí!
FAQ – Perguntas frequentes sobre San José, Costa Rica
1. É seguro andar por San José?
Durante o dia, sim. De noite, evite ruas pouco iluminadas e use Uber. Fique atento com bolsas e pertences.
2. O que não posso deixar de comer?
Gallo pinto no café da manhã, casado no almoço, sorvete do Mercado Central e chocolate da Casa do Cacau.
3. Dá pra visitar o Vulcão Poás por conta própria?
Dá, mas é bem mais fácil e prático com tour guiado. O parque exige agendamento e transporte até lá não é tão simples.
4. Qual moeda usar?
Colón é a moeda local, mas dólares americanos são amplamente aceitos. Leve sempre dinheiro trocado.
5. Preciso falar espanhol?
Ajuda muito. Mas em áreas turísticas, dá pra se virar com inglês básico ou usando apps de tradução.