O que fazer na Cidade do México em 2 dias: roteiro essencial com mapa
Índice
Visão geral e roteiro
Se você acha que dois dias numa metrópole do tamanho da Cidade do México não dá pra nada… calma lá! Com o roteiro certo e um tênis confortável, dá pra ver muita coisa incrível, comer absurdamente bem e ainda se surpreender com a mistura do passado asteca com o caos moderno de uma das cidades mais vibrantes da América Latina. Cola comigo que eu te mostro como fazer esse intensivo mexicano do jeitinho certo!
Como chegar • Quando ir • Onde ficar
Como chegar
A Cidade do México recebe voos diretos do Brasil, principalmente de São Paulo, e o Aeroporto Internacional Benito Juárez fica a uns 10km do centro. Dá pra pegar Uber, táxi ou o metrô (linha 5) direto dali.
Quando ir
Os meses de março a maio são ideais, com clima mais seco e dias ensolarados. Evita junho a setembro se não curte chuva no meio do passeio.
Onde ficar
Pra bater perna sem perder tempo, as melhores bases são o Centro Histórico, Roma Norte e Condesa. Roma e Condesa são moderninhos, cheios de café descolado, enquanto o centro é perfeito se quiser acordar e dar de cara com a Catedral Metropolitana.
Zócalo e Centro Histórico
Se tem um lugar que é tipo o coração pulsante da Cidade do México, é o tal do Zócalo — oficialmente chamado de Plaza de la Constitución. Enorme, vibrante e cercado de história até dizer chega.
Ali do ladinho tem a Catedral Metropolitana, que é a maior da América Latina. Dá pra entrar de graça, e se você subir até a torre, rola uma vista surreal da cidade. Do outro lado da praça, tá o Palácio Nacional, com os painéis do Diego Rivera pintando a história do México com cores e drama.
E se você acha que o passado morreu, dá uma olhada nas ruínas do Templo Mayor, onde ficava o principal templo dos astecas, bem ali grudado na catedral. Uma aula de história a céu aberto!
🕓 Tempo médio: 3h a 4h (explorando tudo com calma)
💰 Entrada: Grátis para a praça e catedral, Templo Mayor custa cerca de 90 pesos
🚌 Metrô: Estação Zócalo (linha 2)
🎒 Tip do Ti: Evita marcar esse passeio num domingo — o centro fica lotado de gente, protesto, banda de mariachi e turista perdido. Melhor dia útil de manhãzinha!

Palácio de Bellas Artes e Torre Latinoamericana
Saindo do Zócalo, uma caminhada de dez minutinhos pela Calle Madero já te leva pro icônico Palácio de Bellas Artes — aquele prédio branco com cúpula laranja que parece saído de um filme de Wes Anderson. Por fora ele já é um espetáculo, mas por dentro tem murais de Diego Rivera e apresentações de ópera e balé que, olha… valem cada peso!
Do ladinho, tá a Torre Latinoamericana. Eu sei, eu sei, você vai dizer “mais uma torre?” Mas ouve o tio Tiago: a vista do topo é absurdamente linda, com o skyline da cidade e o Popocatépetl (aquele vulcão fotogênico) lá no fundinho.
🕓 Tempo médio: 1h30 a 2h
💰 Preço: Bellas Artes – entrada gratuita no saguão; museu: 75 pesos. Torre: 180 pesos
🕒 Horário: Torre das 9h às 22h
📸 Dica marota: Vai na hora dourada (por volta das 18h30), compra um churros na frente da torre e assiste o pôr do sol lá de cima. É poético e crocante ao mesmo tempo.
Museu Nacional de Antropologia
Agora, meu chapa, é hora de entrar num dos museus mais fodas da América Latina. O Museu Nacional de Antropologia, no Bosque de Chapultepec, não é só museu… é quase um parque temático das civilizações pré-colombianas!
O acervo é gigantesco, mas o essencial é ver o Pedra do Sol (tipo um Stonehenge asteca), as salas dos maias e mexicas, e a réplica do túmulo do rei Pakal. A arquitetura do museu já é um show à parte, com aquele pátio central e a coluna em forma de árvore chovendo água — surreal.
🕓 Tempo médio: 2h a 3h (e olha que nem viu tudo)
💰 Preço: 95 pesos mexicanos
🕒 Horário: Terça a domingo, das 9h às 20h
🚇 Metrô: Estação Auditorio (linha 7) e uma caminhadinha de 15 min
🧠 Perrengue chique: As salas têm pouquíssima ventilação. Se for num dia quente, vai suar até lembrar do nome da sua professora de história. Vai com roupa leve e uma garrafinha d’água na mochila!

Bosque e Castelo de Chapultepec
Se Paris tem o Champs-Élysées, o México tem o Paseo de la Reforma, e ali tá o Bosque de Chapultepec – um dos maiores parques urbanos do mundo, tipo um Central Park latino, mas com alma azteca e museus pra dar e vender.
Dentro dele, o destaque vai para o Castelo de Chapultepec, que fica lá no alto do morrinho. E olha… a subida a pé pode dar uma suadinha, mas a vista do topo vale o esforço. O castelo já foi casa de imperadores, presidentes e hoje abriga o Museu Nacional de História, com móveis originais, murais incríveis e um vibe meio Bridgerton mexicano.
🕓 Tempo médio: 2h a 3h (com subida e visita)
💰 Preço: 95 pesos (entrada no castelo); Bosque é gratuito
🕒 Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h
📍 Entrada pela Puerta de los Leones ou pela parte de trás do Museu de Antropologia
🚶♂️ Tip do Ti: Leva um lanchinho e aproveita pra sentar debaixo das árvores no bosque. Rola sempre música ao vivo, gente fazendo piquenique, e você se sente um local em dois minutos.
Gastronomia de rua: tacos, elotes e outras delícias
Agora segura esse estômago aí, porque a verdadeira alma da Cidade do México não tá só nos museus e pirâmides. Tá na rua, no cheiro de milho assado e carne grelhando nos carrinhos de comida.
Começa com os clássicos: tacos al pastor (carne de porco marinada no abacaxi e pimenta), elote (milho no espeto com maionese, queijo e pimenta) e tamales (tipo uma pamonha salgada embrulhada em folha de bananeira).
Mas também tem que provar o suadero, o carnitas, os tacos de barbacoa (cozidos no vapor por horas)… sério, é um buffet urbano que nunca fecha.
🕓 Melhor horário: entre 12h e 22h (à noite é quando a mágica acontece!)
💰 Preço médio: 15–25 pesos por taco, 20–30 por elote
📍 Onde comer: Calle Regina (Centro), mercados locais como o Mercado de San Juan ou o Mercado Roma (mais gourmet)
🌮 Dica marota: Vá de estômago preparado e nada de encher a mão de pimenta logo no primeiro taco! Alguns molhos “verdinhos” enganam bonito…

Ruínas de Teotihuacán
Agora é hora de sair da cidade e encarar uma viagem de 50 km rumo às Pirâmides de Teotihuacán, o ponto mais místico e majestoso do rolê. Chegar lá é tipo entrar num episódio de Indiana Jones, mas versão azteca.
O complexo arqueológico é gigante, com destaque pra Pirâmide do Sol e a Pirâmide da Lua. Dá pra subir (com fôlego) e ter uma vista de outro planeta – literalmente, porque os caras acreditavam que aquele lugar era a conexão com os deuses.
E o rolê não é só visual. Cada canto tem história: o Calçadão dos Mortos, o Templo de Quetzalpapálotl, e um museu com maquetes e artefatos. Mas já te aviso: é andar sob sol o tempo todo, então vai com roupa leve, boné e muito protetor solar.
🕓 Tempo médio: 3h a 4h (vale ir cedo pra evitar o calor)
💰 Preço: 90 pesos a entrada + transporte (excursão ou ônibus local)
🕒 Horário: Todos os dias, das 9h às 17h
🚌 Como chegar: Ônibus saindo do Terminal Norte (1h30 de viagem) ou tours saindo do centro com guia incluso
⚠️ Perrengue chique: A pirâmide parece inofensiva, mas subir os degraus sob o solzão das 13h é desafio nível tour dos guerreiros. Vai cedo, leva garrafa d’água e não se esquece do chapéu!

Basílica de Guadalupe
Você não precisa ser religioso pra se impactar com o clima da Basílica de Guadalupe. Esse é o maior centro de peregrinação católica das Américas e o segundo mais visitado do mundo. E ó, é gigante mesmo — tipo uma mistura de espiritualidade, cultura e arquitetura moderna com história indígena.
O complexo tem várias igrejas, mas a estrela é a Nova Basílica, com teto arredondado e capacidade pra 10 mil fiéis. Lá dentro tá o manto original da Virgem de Guadalupe, que segundo a lenda apareceu ao índio Juan Diego em 1531. Tem até esteira rolante pra você passar na frente da imagem e não parar o fluxo da fé.
🕓 Tempo médio: 1h30
💰 Entrada gratuita
🕒 Horário: Todos os dias, das 6h às 20h
📍 Metrô: Estação La Villa–Basílica (linha 6)
🙏 Tip do Ti: Suba até o Cerro del Tepeyac, o morro da aparição, que tem uma vista linda da cidade. No caminho tem fontes, capelas e aquele ar místico que arrepia até quem não é de rezar.
Bairro de Coyoacán e Casa de Frida Kahlo
Se o centro é história colonial e as pirâmides são herança asteca, Coyoacán é onde a alma boêmia da Cidade do México vive. Um bairro com jeitinho de vila, ruas de pedra, mercados coloridos e artistas por todos os cantos.
O grande destaque aqui é a Casa Azul, onde morou Frida Kahlo. O museu é pura emoção: tem desde as roupas e pincéis dela até a cama em que pintava após o acidente. É íntimo, poético e cheio de força.
Depois do museu, dá um rolê pelo Mercado de Coyoacán, coma umas quesadillas de flor de abóbora, visite a Igreja de San Juan Bautista e, se tiver tempo, explore o Museu Leon Trotsky, que também morou ali.
🕓 Tempo médio: 3h (só no museu e arredores)
💰 Casa de Frida: 250 pesos (compra online recomendada)
🕒 Horário: Terça a domingo, das 10h às 17h30
📍 Metrô: Estação Coyoacán (linha 3) + 15 minutos andando
🎨 Dica marota: Compre o ingresso online com antecedência! As filas são homéricas e os ingressos do dia esgotam rápido. E sim, você pode tirar fotos dentro do museu (desde que pague o adicional).

Xochimilco e os barcos coloridos
Chegou a hora do rolê mais excêntrico e divertido da cidade: Xochimilco, o lugar onde você entra num barcão, bebe cerveja, ouve mariachi e acha que tá numa rave flutuante do século XVI.
As trajinera (os barcos) são decoradas com cores absurdas, nomes engraçados e navegam por canais remanescentes da era asteca. Você aluga um por hora, leva sua bebida e comida (ou compra de outros barcos!) e aproveita o passeio com música ao vivo, tacos passando de um barco pro outro e uma vibe impossível de descrever.
Dá até pra ver a Ilha das Bonecas, um lugar bizarro com centenas de bonecas penduradas nas árvores. Um pouco de terror, um pouco de cultura — só no México mesmo.
🕓 Tempo médio: 2h a 3h
💰 Preço médio: 500 a 700 pesos por hora (barco para até 10 pessoas)
📍 Embarques em Nativitas ou Cuemanco (Xochimilco)
🕒 Horário: Das 9h às 19h (melhor ir cedo nos fins de semana)
🎉 Tip do Ti: Leva uma caixa de som com música mexicana, gelo e bebidas. Ah, e fecha o preço do barco antes de subir — alguns “capitães” gostam de inventar taxa depois que o barquinho já tá no canal!

Zona Rosa e vida noturna
Se durante o dia a Cidade do México é cheia de história, à noite ela se transforma num caldeirão fervente de cultura pop, bares estilosos, baladinhas LGBTQIA+ e restaurantes hypados. Tudo isso você encontra na Zona Rosa — o bairro mais vibrante depois do pôr do sol.
Esse pedaço da cidade é uma mistura de Las Vegas com Buenos Aires: luzes de néon, galera animada, música alta e muito mezcal rolando nos copos. Por ali, você encontra desde bares com karaokê de banda ao vivo até baladas super modernas. Quer algo mais tranquilo? Tem cafés literários, restaurantes coreanos e lojas com cultura geek.
💃 Vida noturna: agita mais de quinta a sábado
📍 Onde ir: Calle Amberes (épico), La Purísima (bar LGBTQIA+ top), Terraza Catedral (rooftop com DJ)
🍸 Tip do Ti: Cuidado com os drinks muito doces – muitos vêm com o tal do pulque, bebida fermentada tradicional que bate mais forte do que parece!
Onde comer barato e bem
Pode esquecer aquele mito de que comida boa custa caro. Na Cidade do México, você come absurdamente bem com menos de 5 dólares. E tô falando de rango que você sonha depois.
Quer taco perfeito? Vai na Taquería Los Cocuyos, no centro. Burrito caprichado? El Califa na Roma. Agora, se quiser se entupir de delícias no estilo buffet, visita o Mercado Medellín ou o Mercado de San Juan, onde dá pra comer insetos, carne de jacaré, mas também tem pratos mais “civilizados”, juro!
🥙 Prato típico: Tacos al pastor, quesadilla de huitlacoche (fungo do milho, é gostoso, confia) e sopa de tortilla.
💰 Preço médio: 15–50 pesos por taco, refeição completa por 120 pesos
📍 Bairros com mais opções: Roma Norte, Condesa, Centro
🌶️ Perrengue chique: Prove os molhos com moderação! O “verde” costuma ser mais ardido que o “vermelho” – vai entender…
Como se locomover pela cidade
A Cidade do México é gigante e o trânsito… bom, digamos que é uma mistura de São Paulo com um leve toque de loucura latina. Mas dá pra se virar bem!
O metrô é barato, eficiente e cobre a cidade inteira. Só fica lotado em horários de pico e, sim, pode ser confuso no começo, mas se acha rapidinho. Ah! Tem vagão exclusivo pra mulheres (bem útil).
Já o Uber é super barato e mais confiável que táxi comum. E se quiser economizar de verdade e ainda ver a cidade de outro ângulo, aluga uma bike e aproveita as ciclovias da Reforma ou o sistema de Ecobici.
🚇 Metrô: 5 pesos por viagem (qualquer distância)
🚲 Ecobici: Passe diário por 118 pesos
🚖 Uber: corrida de 20 min por cerca de 50–60 pesos
📱 Tip do Ti: Baixe o app Moovit ou CDMX Metro pra planejar os trechos e fugir das furadas. E sempre tenha um plano B: o trânsito às vezes trava de um jeito que nem reza ajuda.
Mapa dos pontos turísticos
🗺️ Roteiro Visual: Cidade do México em 2 dias
Confira no mapa abaixo os principais pontos turísticos do nosso roteiro completo em Cidade do México, organizados pra você!
Conclusão final com dicas de outros dias
Do Zócalo às pirâmides, passando pelos tacos da madrugada e pelos canais festivos de Xochimilco, a Cidade do México é aquele tipo de lugar que não cabe num roteiro só. Dois dias são o suficiente pra se apaixonar, mas não pra dizer adeus.
Se sobrar tempo, considere esticar até San Ángel pra ver a feira de arte de sábado, ou até Puebla e Cholula, que ficam pertinho e oferecem um clima de interior mexicano com toque colonial. E se for voltar — e vai, porque o México vicia — guarda na lista museus como o Soumaya, o Rufino Tamayo e o incrível Templo Mayor por dentro.
Conta nos comentários qual foi seu maior perrengue viajando por aí! Já ficou preso num barco em Xochimilco? Já colocou molho “leve” e saiu chorando? Eu quero saber tudo!
FAQ
1. É seguro viajar para a Cidade do México?
Sim, com alguns cuidados básicos. Evite sair tarde da noite sozinho em áreas afastadas e sempre use transporte confiável como Uber. O centro e zonas turísticas são bem policiados.
2. Preciso falar espanhol fluente?
Nada disso! Dá pra se virar com um “portunhol” afiado e simpatia no sorriso. Muitos jovens e trabalhadores do turismo falam inglês básico também.
3. Vale a pena fazer bate-volta para Teotihuacán ou é melhor dormir por lá?
Vale MUITO o bate-volta! Saindo cedo de CDMX, você consegue aproveitar bem o sítio arqueológico e ainda voltar pra jantar no centro.
4. O que não comer se eu tiver estômago sensível?
Evite comidas cruas de rua (tipo ceviches) e molhos muito picantes. Vá devagar e beba muita água — mas água engarrafada, sempre!
5. Qual moeda levar? Posso usar dólar?
Leve pesos mexicanos. Dólar é aceito em alguns lugares turísticos, mas com câmbio desfavorável. O ideal é sacar ou trocar em casas de câmbio locais.